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"Constrangimento é uma assinatura emocional de uma pessoa de quem se pode confiar recursos valiosos. É parte da cola social que promove a confiança e cooperação na vida quotidiana ", disse o psicólogo social Robb Willer.
Os resultados deste estudo são úteis para pessoas que procuram pessoas fiáveis para relações de confiança e parceiros de negócios, mas também para escolher uma pessoa para se ter uma relação amorosa. Indivíduos mais facilmente constrangidos relataram níveis mais elevados de monogamia.
Os investigadores apontam que o tipo de embaraço moderado observado no estudo não deve ser confundido com ansiedade social debilitante ou com "vergonha", que está associada na psicologia a transgressões morais em casos de mentira. O gesto mais típico de embaraço é um olhar para baixo para um lado ou cobrir parcialmente o rosto.
Os resultados foram recolhidos a partir de uma série de experiências que usaram depoimentos em vídeo, jogos de confiança e pesquisas para avaliar a relação entre vergonha e pró-sociabilidade.
Na primeira experiência, 60 estudantes universitários foram filmados a contar momentos embaraçosos, como flatulência em público ou suposições incorrectas com base nas aparências. As fontes típicas de vergonha incluíram confundir uma mulher com excesso de peso com uma grávida ou de uma pessoa desarrumada com um mendigo. Os cientistas codificaram cada depoimento de vídeo com base no nível de constrangimento demonstrado pelos sujeitos.
Os estudantes universitários também participaram no "Jogo Ditador", que é usado em estudos para medir a economia do altruísmo. Por exemplo, cada um recebeu 10 bilhetes de rifa e foi-lhes solicitado que guardassem uma parte dos bilhetes e dessem o restante a um parceiro. Os resultados mostraram que aqueles que apresentaram maiores níveis de constrangimento tendiam a dar mais bilhetes, indicando uma maior generosidade.
"Níveis moderados de constrangimento são sinais de virtude", disse Matthew Feinberg, principal autor do artigo, em comunicado enviado à imprensa, acrescentando que os dados do estudo "sugerem que a vergonha é uma coisa boa, e não algo que se deve lutar."
Fonte : AlertOnline
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