sábado, 11 de fevereiro de 2012

Golfinhos em Cacilhas

Foram vistos no passado dia 5 deste mês em frente a Cacilhas.
Espero que isso seja um bom sinal , um sinal de que as águas estão menos poluídas e, que esta família de golfinhos roazes apareçam por lá mais vezes :-)






Fim do euro - Recomendações práticas

 
O risco de saída de Portugal do euro tem associados múltiplos riscos, dos quais gostaria de salientar três: o risco do colapso temporário do sistema de pagamentos, o risco do colapso temporário do sistema de distribuição de produtos e o risco de perda – definitiva – de valor de inúmeros activos (depósitos à ordem e a prazo, obrigações, acções e imobiliário, entre outros).
Considero que todos os portugueses devem “subscrever” seguros contra estes riscos, tal como fazem um seguro contra o incêndio da sua própria casa. Quando se compra este seguro, o que nos move não é a expectativa de que a nossa casa sofra um incêndio nos meses seguintes, um acontecimento com uma probabilidade muito baixa, mas sim a perda gigantesca que sofreríamos se a nossa habitação ardesse.
Quais são as consequências imediatas de Portugal sair do euro? A nova moeda portuguesa (o luso?) sofreria uma desvalorização face ao euro de, pelo menos, 20%. Todos os depósitos bancários seriam imediatamente transformados em lusos, perdendo, pelo menos, 20% em valor. Todos os depósitos ficariam imediatamente indisponíveis durante algum tempo (dias? semanas?) e não haveria notas e moedas de lusos, porque o nosso governo e o Banco de Portugal não consideram necessário estarmos preparados para essa eventualidade.
O mais provável é que a saída do euro fosse anunciada numa sexta-feira à tarde, havendo apenas o fim-de-semana para tratar da mudança de moeda. Logo, na sexta-feira os bancos retirariam todas as notas de euros das máquinas de Multibanco e quem não tivesse euros em casa ou na carteira ficaria sem qualquer meio de pagamento.
Durante algumas semanas (ou mais tempo) teríamos um colapso do sistema de pagamentos e, provavelmente, também um corte nos fornecimentos. As mercearias e os supermercados ficariam incapazes de se reabastecer, devido às dificuldades associadas à troca de moeda.
Estes “seguros” de que falo, contra este cenário catastrófico, não podem ser comprados em nenhuma companhia de seguros, mas podem ser construídos por todos os portugueses, estando ao alcance de todos, adaptados à sua realidade pessoal.
O que recomendo é algo muito simples que – todos – podem fazer. Ter em casa dinheiro vivo num montante da ordem de um mês de rendimento e a despensa cheia para um mês. Esta ideia de um mês de prevenção é indicativa e pode ser adaptada à realidade de cada família. Não recomendo que façam isso de forma abrupta, mas lentamente e também em função das notícias que forem saindo. De cada vez que levantarem dinheiro, levantem um pouco mais que de costume e guardem a diferença. De cada vez que fizerem compras tragam mais alguns produtos para a despensa de reserva. Aconselho que procurem produtos com fim de validade em 2013 ou posterior, mas, nos casos em que isso não seja possível, vão gastando os produtos de reserva e trocando-os por outros com validade mais tardia. Desta forma, sem qualquer ruptura, vão construindo calmamente os vossos seguros contra o fim do euro.
Quanto custará este seguro? Pouquíssimo. Em relação ao dinheiro de reserva, o custo é deixarem de receber os juros de depósito à ordem, que ou são nulos ou são baixíssimos. Em relação aos produtos na despensa de reserva, é dinheiro empatado, que também deixa de render juros insignificantes.
Quais são os benefícios deste seguro? Se o euro acabar em 2012, como prevejo, o dinheiro em casa não se desvaloriza, mas o dinheiro no banco perderá, no mínimo, 20% do seu valor. Além disso terá o benefício de poder fazer pagamentos no período de transição, que se prevê extremamente caótico. A despensa também pode prevenir contra qualquer provável ruptura de fornecimentos, garantindo a alimentação essencial no período terrível de transição entre moedas. Parece-me que o benefício de não passar fome é significativo.
E se, por um inverosímil acaso, a crise do euro se resolver em 2012 e chegarmos a 2013 com o euro mais seguro do que nunca? Nesse caso – altamente improvável – a resposta não podia ser mais simples: basta depositar no banco o dinheiro que tem em casa e ir gastando os produtos na despensa à medida das suas necessidades.


Por Pedro Braz Teixeira,
Investigador do NECEP da Universidade Católica
no I, de 1 de Fevereiro de 2012

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Nota minha : Como o seguro morreu de velho e o desconfiado ainda hoje é vivo, eu já comecei a salvaguardar-me com as medidas possíveis.

O lado perigoso da ioga

Um novo livro gera polêmica ao divulgar que a milenar prática indiana pode causar contusões graves e até danos cerebrais.

Quando a ioga pode machucar?

MARCELA BUSCATO. COM LUÍZA KARAM

(Ilustração: Gerson Mora sobre foto de Nicole Hill Gerulat)


O jornalista americano William Broad, de 60 anos, fez carreira escrevendo sobre armas nucleares e segurança nacional. Depois de 40 anos praticando ioga, resolveu pesquisar sobre a atividade que lhe trouxe benefícios, mas que também se mostrou perigosa – ele levou meses para se recuperar de um mau jeito nas costas causado por uma postura. O resultado da investigação de cinco anos é o livro The science of yoga (A ciência da ioga). A obra foi lançada nos Estados Unidos na semana passada, mas causou polêmica antes mesmo da publicação. O The New York Times (NYT), jornal americano para o qual Broad trabalha, divulgou um trecho que desfaz, segundo o autor, um dos mitos que envolvem a milenar prática indiana: que a ioga é uma atividade segura. No texto, Broad enumera lesões relatadas a ele por instrutores ou documentadas por médicos em estudos. Os prejuízos à saúde vão de dores musculares excruciantes a rompimentos de tendões, de problemas na coluna a lesões cerebrais (com direito a paralisia de parte do corpo). São revelações suficientes para preocupar o mais zen dos iogues, quem dirá nós, simples amadores, que nos equilibramos em poses nas horas vagas.

No livro, Broad conta a história de Glenn Black, um instrutor americano famoso pela moderação e pelos cuidados nos exercícios. Black se diz convencido, depois de uma vida dedicada à ioga, de que a prática não é para todos. “É preciso olhar a ioga de uma perspectiva diferente”, diz Black. Ele passou recentemente por uma cirurgia de cinco horas para fixar vértebras de sua coluna, abalada pela prática.



RIGIDEZ
O iogue uruguaio Pedro Kupfer. O perfeccionismo de um guru indiano deixou uma lesão na coluna de Kupfer que restringe seus movimentos
(Foto: Angela Nardi Sundari )

Histórias como a de Black causam surpresa. Desde que se popularizou no Ocidente, a partir da década de 1920, a ioga se firmou pelo democrático potencial reabilitador. Parecia ideal para pessoas com dores crônicas ou que haviam se machucado em outras modalidades esportivas e procuravam uma atividade em que reinasse o bom-senso, em que os excessos e os descuidos de academias de ginástica não tivessem espaço. As revelações de Broad em seu livro – que ele chama de “a primeira avaliação imparcial da ioga feita em milhares de anos” – indicam o contrário. “As evidências científicas sugerem que a ioga pode ser mais perigosa que outros esportes porque as lesões são mais extremas”, afirma Broad. Ele se diz surpreso com a repercussão do artigo no NYT. Adeptos da modalidade deram um tempo na emanação do mantra Om para manifestar revolta. Alunos e associações de professores mandaram cartas aos jornais. Escreveram artigos em comunidades on-line. Acusaram Broad de sensacionalista. “Se há tanto barulho, é porque eles sabem que esses riscos são reais e pouco divulgados”, diz Broad.

Parte da surpresa causada pelo livro vem da percepção equivocada de muitos praticantes sobre como nosso corpo reage a qualquer atividade física. Engana-se quem menospreza a intensidade dos exercícios. “Qualquer atividade pode provocar lesões”, diz o ortopedista Rogerio da Silva, diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. “Até caminhadas, consideradas leves, podem prejudicar se não forem feitas com tênis adequado e na medida correta para cada pessoa.” A ioga ainda tem um agravante, segundo o ortopedista Selene Parekh, pesquisador da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Ela impinge um desafio físico extra aos ocidentais. “Eles não têm o costume de ficar em posturas que promovem alongamento e flexibilidade, como sentar no chão com as pernas cruzadas”, diz Parekh.

Não há levantamentos com rigor científico que deem ideia do risco de sofrer uma lesão durante a prática de ioga. Um dos poucos de que se têm notícia foi feito em 2009 pela Escola de Médicos e Cirurgiões da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. Eles perguntaram a instrutores de ioga, médicos e fisioterapeutas quais eram as lesões mais sérias que já tinham visto. Os pesquisadores constataram que a maior parte dos ferimentos se concentrava na região lombar, nos ombros, nos joelhos e no pescoço. Pelo menos quatro entrevistados relataram saber de casos de derrame. “Como há poucos estudos desse tipo, é difícil saber se as lesões da ioga são maiores ou menores, proporcionalmente ao número de praticantes, do que em outros esportes”, diz o ortopedista André Pedrinelli, da Universidade de São Paulo. “Também há vários estilos de ioga, e não se pode generalizar o risco de lesões para todos.” Entre os estilos mais populares, a ashtanga ioga, que prima pela movimentação ininterrupta, é quase uma aula de aeróbica. Também é uma das mais arriscadas para os novatos. As outras modalidades comuns – a iyengar, que usa cordas e outros materiais para facilitar a execução dos exercícios, e a hatha, que privilegia posturas – também não estão isentas de perigo.
No dia a dia dos consultórios, é consenso entre os médicos: existem, sim, lesões decorrentes da prática. “Já atendi pacientes que se machucaram ao fazer ioga, mas a quantidade está longe de ser comparada com a de lesões causadas por outros exercícios, como corrida, ciclismo, natação ou musculação”, diz o ortopedista americano David Geier, porta-voz da Sociedade Americana de Ortopedia para Medicina Esportiva. No Brasil, a situação é semelhante. “Nos últimos três anos, num universo de 3 mil pacientes, atendi menos de nove que se machucaram numa aula de ioga”, diz o ortopedista Rogerio da Silva.

Se os números não são alarmantes, por que falar sobre lesões na ioga causa controvérsia? O assunto toca em dois pontos delicados. O primeiro literalmente sensível: o pescoço. Algumas posturas, como a invertida sobre os ombros, chamada sarvangasana (leia o quadro abaixo), podem comprimir artérias que levam sangue à cabeça, deixando o cérebro sem circulação. Em seu livro, Broad relata um caso de derrame documentado pelo médico americano Willibald Nagler, em 1973. Uma mulher de 28 anos ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado depois de fazer uma postura chamada urdhva dhanurasana. O praticante, de pé, curva o corpo para trás até tocar com as mãos no chão, fazendo uma ponte. Com o alongamento do pescoço, um dos vasos que levam sangue à cabeça da mulher parece ter sido comprimido, privando o cérebro de oxigênio.

Outro caso parecido foi levado para um hospital de Chicago alguns anos depois. Um rapaz de 25 anos perdeu o controle sobre o lado esquerdo do corpo depois de ficar cinco minutos na pose invertida sobre os ombros. Deitado, o iogue apoia as mãos embaixo dos quadris e levanta as pernas, ficando apenas com os ombros, o pescoço e a cabeça como apoio para o peso do corpo. Nesse caso, a circulação do sangue para o cérebro também pode ter sido interrompida. “O risco de diminuição do fluxo de sangue para a cabeça e até de um derrame é real”, afirma o neurologista Renato Anghinah. “Entre as áreas que costumam ser atingidas nesse tipo de lesão está o tronco cerebral, que controla a respiração.” Casos como esses são raros. Mas a divulgação desse tipo de risco – algo que muitos gurus preferem empurrar para debaixo do mat, o tapete usado como base na prática –, pode amedrontar praticantes e futuros adeptos da ioga.



EXCESSO
O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos. Ele praticava ioga desde a infância, mas teve de abandoná-la por causa das lesões
(Foto: Isadora Brant/ÉPOCA )

O segundo motivo que torna o tópico polêmico é deixar em evidência as falhas dos instrutores. Muitas das lesões são causadas por um costume cada vez mais comum nos estúdios e nas academias. Para ajudar o aluno a conseguir realizar a postura com a maior perfeição possível, o professor empurra as costas, puxa pernas, braços e articulações, num zelo que pode ir além dos limites físicos do praticante. “Muitos instrutores estão se tornando fanáticos pela perfeição da postura e acabam forçando o aluno além do que ele pode”, afirma o iogue uruguaio Pedro Kupfer, uma das principais referências da prática na América do Sul. “É o cenário ideal para acontecer uma lesão.” Kupfer é, ele mesmo, vítima da ditadura da exatidão na ioga. Em 2000, durante um retiro num ashram (comunidade religiosa) na Índia, ele sofreu uma lesão na coluna, na altura do cóccix, ao executar uma das posturas mais avançadas da ioga, a chakra bandhasana. Em pé, o iogue se curva para trás até segurar os tornozelos. O guru que comandava a prática resolveu dar uma forcinha. O barulho causado pelo desencaixe das vértebras foi ouvido por quem estava na sala. Kupfer passou meses com crises de dor. O alívio veio com o tempo, sessões de massagem e exercícios para fortalecer os músculos da região, que dão estabilidade à coluna. Mas houve sequelas. Ele convive com uma artrose no cóccix, degeneração das cartilagens e dos ossos que causa dor, e seus movimentos foram limitados. Continua praticando ioga e surfando, suas grandes paixões, mas as posturas que exigem grande flexão lombar foram abolidas de seu repertório.

A transformação da natureza da ioga – encarada hoje mais como um exercício puro do que uma filosofia que busca autoconhecimento – pode estar por trás da prática linha-dura. “A maior parte dos novos instrutores fez ‘cursos’ de alguns meses, nos quais o ensino das posturas é supervalorizado”, afirma a instrutora Camila Ferreira-Vorkapic, que estuda os efeitos psicológicos da prática na Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Meias verdades, conhecimento insuficiente e técnicas fora do contexto podem construir uma fórmula tão perigosa quanto um frasco de remédio nas mãos de uma criança.” Ao adotar a exatidão das posturas como meta, muitos instrutores se esquecem de que o corpo de cada aluno é diferente, assim como seu grau de flexibilidade. Por limites físicos – não da mente, como chegam a dizer muitos gurus –, algumas pessoas não conseguem o alinhamento considerado “correto” em determinadas posturas. “Nossa coluna não é igual, assim como nossas articulações e a amplitude de movimentos que elas nos dão”, afirma o instrutor Marcos Rojo, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Numa prática de ioga, a única coisa que tem de ser igual para todos é a sensação de bem-estar.”


“Muitos instrutores insistem para o aluno fazer a postura do jeito deles. É a receita para uma lesão” Nadine Fawell, professora australiana
(Foto: John Lee)

A instrutora australiana Nadine Fawell já teve aulas com um professor que se esqueceu das particularidades anatômicas. Em dezembro, ela estava num retiro na cidade de Ubud, na Indonésia, quando o instrutor parou a aula para corrigir a direção dos quadris de Nadine numa postura. Ela tentou explicar que ele estava lutando contra seus ossos. Não adiantou. O instrutor fez tanta força que Nadine escutou o estalo nas articulações do quadril, seguido por uma onda de dor. O ajuste não causou uma lesão, mas deixou claro para Nadine como os alunos se sentem compelidos a aceitar correções que podem machucar. “O instrutor está numa posição de autoridade”, diz. “Acreditamos que ele quer o melhor para nós, e isso torna quase impossível recusarmos as correções.”

Os alunos também têm sua parcela de culpa. É comum que lesões apareçam quando a vontade de se superar numa aula ou de mostrar melhor desempenho que o vizinho de mat sobrepuja o bom-senso. O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos, praticava ioga desde a infância e se orgulhava de sua flexibilidade acima do comum. Até que teve de operar o menisco, cartilagem do joelho direito, aos 28 anos, depois de sofrer lesões numa postura em que unia os dois pés e os levava até a altura do estômago. Quinze anos depois, o joelho esquerdo também começou a doer, sinal do desgaste provocado por anos de exercícios pesados. Tomaselli teve de deixar a ioga de lado pouco a pouco, porque as limitações físicas causadas pelas lesões tornavam as posturas cada vez mais difíceis. Hoje, ele mal consegue sentar na posição de lótus (com as pernas cruzadas), uma das mais básicas. “Da mesma forma que a ioga proporciona coisas boas, como elasticidade e um corpo em forma, ela lhe dá os mesmos 100% em machucados e lesões”, diz Tomaselli. “É preciso ter consciência para não fazer a escolha errada.”

 (Ilustrações: Rodrigo Fortes)
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Recebi por mail da Alzira Miranda


Chocolate quente para uma noite fria

Rendo-me!
Não sou friorenta e consigo passar a maioria dos invernos pouco agasalhada aqui em casa, frizo bem... aqui em casa. 
Na rua já é diferente mas, este inverno... safa! Estão exactamente 2 graus na rua!
O frio conseguiu tocar-me e, ficar aqui no pc umas tantas horas de noite, dá para arrefecer bastante, em especial a mão que manuseia o rato, no meu caso é um trackball e, essa mão hoje decidiu enregelar ... grrrr ou antes...  brrrr... :-)
Por isso, rendo-me!
Tive de mudar de estratégia e atacar com uma "arma" eficaz e já agora saborosa também e, o que  deu para fazer é algo já bastante antigo... um chocolate quente :-)
Uma bebidinha simples mas muito saborosa e reconfortante.
Por conta dela, fui averiguar a sua origem e descobri que os antigos aztecas já a bebiam.
Pois é... muito antes das tabletes de chocolate que hoje conhecemos, já se costumava beber cacau quente ( a origem do chocolate ).

O hábito entre nós, começou em Espanha, onde as plantações de grãos de cacau do descobridor Hernán Cortés eram as maiores da Europa, e o costume depressa se expandiu. Hoje, todas as desculpas são boas para beber uma chávena de cacau quente. Mas já o eram no século XVI.

Cortés trouxe a receita do México, quando o imperador azteca Montezuma o apresentou ao "xocolatl", a primeira palavra para chocolate. Numa altura em que ainda não corriam os mitos de que o chocolate fazia borbulhas, acredita-se que o povo azteca bebia duas mil chávenas de chocolate por dia. Só 50 eram consumidas pelo próprio imperador. O chocolate era servido frio, com baunilha e outras especiarias e tinha um sabor diferente do actual cacau quente: era picante e mais amargo.

No século XVIII, as "Casas de Chocolate" londrinas começaram a competir com as "Casas de Café" e o cacau quente açucarado deixou de ser uma bebida aristocrática. Na Europa Ocidental e na América, a bebida tornou-se um sucesso e era usada para aliviar dores improváveis, como as de estômago.

Em 2003, um estudo da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, provou que o cacau quente ajuda a prevenir o cancro e reduz o risco de problemas cardíacos. Uma chávena contém o dobro dos antioxidantes da mesma quantidade de vinho ou chá verde. E, ao contrário do que se possa pensar, tem menos calorias do que uma tablete de chocolate.

São razões suficientes para ir preparar a minha chaveninha de cacau quente e fumegante :-)

Ficou com vontade de preparar uma também?
Então siga a receita:

Chocolate quente com baunilha

Rendimento: 2 porções
Tempo de preparo: 20 min

- Ingredientes

300ml de leite integral
100ml de creme de leite fresco
1/2 fava de baunilha
3 colheres de sopa de chocolate em pó
3 colheres de chá de açúcar ( facultativo)

- Preparo

Coloque todos os ingredientes numa panela e cozinhe até ferver. Desligue e sirva imediatamente.

Algumas notas obter melhores resultados :

Porque usar leite integral ?

O melhor leite para preparar chocolate quente é o integral, porque ele tem mais gordura e é mais encorpado e proporciona um resultado espesso e cremoso. Portanto, não adianta economizar em calorias. Mais: adicionar um pouco de creme de leite fresco também dá um sabor especial. A sugestão é substituir um quarto do leite integral por creme de leite. Ou até mesmo adicioná-lo batido em ponto de chantilly, na finalização.

Uso chocolate puro ou achocolatado?

Para que a bebida não seja apenas um leite com aroma de chocolate, prefira o chocolate em pó puro. Evite os achocolatados, eles têm muito açúcar e menos sabor. Existe também a opção de usar cacau em pó, para aqueles que preferem uma bebida ainda mais forte e encorpada. Ou ainda derreter um pedaço de chocolate no leite quente.

Qual a técnica de fervura?
Para que o sabor do chocolate se incorpore ao leite é preciso ferver os dois juntos.A fervura ajuda a liberar os aromas e apurar a textura.
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 Elaborei estes textos com recurso a este site e este .
Ambos contêm mais informações relevantes se os quiser consultar.
Imagem da Donna Imson

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Estudo diz que bolo de chocolate e pudim ajudam a emagrecer


Fazer dieta para você é cortar os seus doces preferidos?
Um estudo da Universidade de Tel Aviv pode ajudar a contornar este problema.
Segundo a análise, comer pedaços de pudim ou bolo no café da manhã é uma estratégia saudável aos regimes, porque no começo do dia o metabolismo está preparado para processar quantidades maiores de caloria, e satisfazer o desejo de doces evita que se crie um vício nos alimentos proibidos, a longo prazo.
O estudo foi realizado com 193 pessoas, divididas em dois grupos: os que podiam comer sobremesas no café da manhã, e outro que tinha um limite de 300 calorias para a refeição.
Ao longo de 32 semanas, os que mais se alimentavam no período matutino perderam mais peso do que os outros, porque não deixaram de comer o que gostavam.
O segundo grupo, apesar de ter perdido peso, recuperou-o após voltar a comer os alimentos que tinham sido proibidos.
Vale rever a dieta, não?

(Via Daily Mail)
Recebi por mail da Alzira Miranda


Sugestão para lanche

Vi este lanche aqui e achei a ideia deliciosa , não só pela escolha das frutas , mas também pela apresentação que me reporta a um clima tropical.
Estando neste momento aqui a Europa debaixo de gelo, até que não me importava nada de estar num belo país tropical em férias a saborear uma salada de fruta assim :-)

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quando um rapaz lê...

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Vi aqui


Cesto costurado de papel reciclado

Se é daquelas pessoas que costuma comprar várias revistas e jornais ao longo do ano e depois vai-os acumulando em casa, chega a uma altura em que é necessário dar-lhes um destino.
Normalmente, esse destino deve ser o contentor do papelão para que se possa reciclar de novo o papel.
Mas, há outras escolhas para reciclagem dessas revistas e jornais que já não queremos ler mais.
Uma delas, é transformar as folhas de papel em algo que nos seja de novo útil.
O que vou mostrar aqui é um objecto recriado a partir de folhas de papel grandes - no caso, os jornais talvez sejam a melhor escolha e a obra a empreender é um cesto entrançado que poderá vir a conter os mais variados objectos.

Para começar, prepare a sua máquina de costura com uma linha da cor que melhor combine com o seu papel, reuna montes de folhas de papel rsrsr, uma fita métrica, cola de papel e alguns clips.
Depois, siga o passo a passo pelas imagens :

















Ficou bastante interessante, não acha?
Vamos agora estreá-lo com a sua nova utilidade :-)
E então ?
Não foi uma boa utilização do papel que já não fazia falta para mais nada?
Eu acho que o cesto ficou bastante interessante.

Fonte :DesignSponge



Mouses Houses

Tem medo de ratos?


Não tenha... pelo menos destes, da Maggie Rudy.
Estas fofurices são uma criação desta artista americana e vão povoar uma história que ela vai publicar em livro.

No blog dela aqui e no TUMBLR, aqui vai poder ver todas as suas criações.

O que eu vou colocar aqui são apenas uns tantos exemplos de imagens cheias de graça e ternura que me fascinaram por completo.

Veja se concorda comigo ...






Já imaginou a paciência para criar todos estes cenários?

Nesta foto está a autora e o fotógrafo a prepararem mais uma cena para a história.

Eu acredito que quando o livro estiver completo, vai ficar irresistível !
O que acha?


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