Esta receita de biscoitos é da minha mãe e sempre foi um sucesso entre a família.
Simples, rápida e rentável, pode-se dizer que o maior trabalho que ela dá, é no fim para arrumar a cozinha :-)
Foi também a única prenda que a minha filha pediu à avó para os anos dela já no domingo já que estes são os seus biscoitos favoritos.
Para quem quiser experimentar aqui vai a receita :
Biscoitos Rápidos
Ingredientes :
* 3 ovos grandes inteiros
* 125g de manteiga ou margarina amolecida
* 300g de açúcar
* 500g de farinha com fermento ( se não tiver fermento adicionado, junte uma colher de café de fermento )
* raspa de um limão
Preparação :
Bata a manteiga com o açúcar , junte os ovos inteiros e a raspa do limão e por fim adicione a farinha.
Mexa até a massa ficar bem homogénea.
Em seguida unte dois tabuleiros com margarina e polvilhe com farinha para dispor pequenas nozes da massa anterior espassadas entre si para não se pegarem umas às outras quando começarem a cozer no forno que deve estar pré-aquecido.
Depois de colocar os tabuleiros no forno fique de olho para não deixar que os biscoitos cozam muito.
O ideal é alourarem um pouco e serem retirados com um aspecto um pouco ainda amolecido porque depois secam ligeiramente cá fora.
Estes das fotos só estiveram cerca de 10 minutos no forno com a temperatura selecionada nos 180 graus.
E pronto, estes são os biscoitos rápidos.
( uma receita dá mais do triplo dos que apresento aqui )
Para Denise Dias ( terapeuta infantil brasileira ), que lança livro favorável à adoção de formas física de
punição, falta de limites cria “geração de delinquentes”
Foto: Getty Images
"Palmada pedagógica": para Denise, ela é válida como última
opção
Como explicar a uma criança a forma correta de agir?
A dúvida, comum a muitas mães, divide especialistas. Mas há um ponto em que
todos parecem concordar atualmente: bater para educar seria pouco eficaz e
traumatizante para a criança. Poucos seguem outra linha de raciocínio. É o caso
da terapeuta infantil Denise Dias, que lançou em outubro deste ano o livro “Tapa
na Bunda – Como impor limites e estabelecer um relacionamento sadio com as
crianças em tempos politicamente corretos” (Editora Matrix).
Desde 1998 o
conselho da União Europeia está em campanha contra as palmadas. Ao todo, 22
países europeus, como Suécia, Áustria e Alemanha, criminalizaram punições
físicas. Publicada em abril de 2010, uma pesquisa realizada com crianças entre
três e cinco anos por cientistas da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos,
constatou que aquelas cujos pais costumavam disciplinar com tapas tinham 50%
mais chances de desenvolver agressividade. No Brasil, tramita no congresso desde
2002 um projeto de lei que visa proibir as palmadas. Apoiado pelo então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por estrelas como Xuxa, o assunto ganhou
notoriedade.
Com mais de dez anos atendendo crianças e adolescentes,
inclusive em instituições dos Estados Unidos, Denise, no entanto, não vê
problemas na adoção da palmadas educativas. “As crianças estão precisando de
tapa na bunda”, diz a terapeuta. Ela vê a carência na imposição de limites às
crianças como um dos principais problemas da geração atual: “virou uma bagunça
tão grande que hoje nós temos uma geração de delinquentes adolescentes”. Confira
a entrevista que ela concedeu ao Delas. iG: Qual
a ideia central do livro? Denise Dias: Eu vejo que as palmadas que
os pais dão nos filhos, de vez em quando, não têm mal nenhum. “Monstrualizaram”
a educação doméstica. Não se pode mais falar em tapa ou em castigo. Não se pode mais falar que os pais
mandam nos filhos. Virou uma bagunça tão grande que hoje nós temos uma geração
de delinquentes adolescentes. Podemos até falar que é uma geração drogada e
prostituída também. A quantidade de jovens usuários de drogas só cresce ano após
ano, isso não é falta de informação, é falta de limite. O que é, muitas vezes,
imposto com um tapa na bunda. iG: Qual a diferença entre palmada
e agressão? Denise Dias: Não existe um “tapômetro” para mensurar
isso quantitativamente. No Reino Unido, quando um pai é julgado (por algum tipo
de agressão ao filho), eles observam se foi deixada alguma marca na criança.
Esta seria uma forma mais palpável de medir. iG: Um capítulo do
seu livro fala sobre “criar monstros”. Você pode explicar essa ideia? Denise
Dias: Em uma escada de hierarquia, onde ficam os pais? No topo. Onde
ficam os filhos? Lá embaixo. Os pais possuem autoridade indiscutível perante os
filhos. Para uma criança crescer saudavelmente, ela precisa de um adulto seguro
que diga o que pode e o que não pode ser feito. Hoje em dia, ao invés de colocar
limites, eles (os pais) estão filosofando excessivamente com as crianças.
Costumo dizer que os pais ficam com “teses de doutorado”, explicando demais para
uma criança de quatro, cinco anos de idade cujo cérebro não está formado
adequadamente para formar abstração, formar filosofia. Por isso que um pai que
mora no décimo andar não tenta explicar para a criança que ela pode cair da
varanda. O que ele faz? Coloca rede em todas as janelas. É só uma criança, ela
paga para ver.
Foto: Divulgação
Denise: as crianças de hoje estão pedindo limites
iG: Você acha que a palmada é a melhor forma de
exercer autoridade? Denise Dias: Não. Acho que é uma das
alternativas e, muitas vezes, é o que resolve. Tem crianças que nunca precisam
levar uma palmada, a mãe olha e ela já obedece. Tem criança, no entanto, que faz
alguma coisa errada e, por mais que a mãe coloque-a de castigo e tire
privilégios, continua mexendo onde não deve mexer. O que adianta? O que ela está
pedindo? Tapa na bunda. As crianças estão precisando de tapa na bunda.
iG: Não existem outras formas de exercer a autoridade, como
saber dizer “não”? Denise Dias: Com certeza. Isso eu abordo com
clareza no meu livro. O tapa na bunda é um último recurso, mas muitas vezes ele
é necessário.
iG: Como saber
quando ele é necessário? Denise Dias: Quando você já chamou a
atenção da criança, já tentou fazê-la parar de fazer o que não deveria estar
fazendo, já tentou colocar de castigo e mesmo assim ela continua. O que essa
criança está pedindo? Limites. Tem criança para as quais basta dizer algo como
“vai ficar sem o cinema hoje”, que ela aprende. Ela não gosta daquilo, então se
comportará, em uma próxima vez, para que não aconteça de novo. Mas existem
crianças que testam incansavelmente os pais. São esses adolescentes que crescem
e queimam um índio, atropelam skatistas... iG: Bater nas crianças
não pode ser considerado um pouco primitivo? Denise Dias: De forma
alguma. Uma coisa é a palmada, depois que já tiveram vários outros tipos de
punições que não deram certo. Outra coisa é um pai que chega estressado do
trabalho, a criança faz algo como derrubar suco na mesa, por exemplo, e o pai,
na sua ignorância, lasca um tabefe na criança. São situações muito
diferentes.
Foto: Divulgação
Capa do livro de Denise, "Tapa na Bunda", da Editora Matrix
iG: Qual a sua opinião sobre o projeto de lei que
visa proibir a palmada? Denise Dias: Eu sou contra. Ele não é
necessário. O Estatuto da Criança e do Adolescente já protege contra a
violência. Vamos definir “violência”. A criança brasileira está prostituída na
rua, está na cracolândia... A criança brasileira está chegando ao quinto ano do
ensino público sem saber fazer uma conta de subtração. Isso é violência. Agora o
congresso quer criminalizar uma palmada que um filho que olha para o pai e fala
“cala a boca, seu idiota” toma? O pai que não coloca limites no filho está
criando um monstro.
iG: O que levou você a escrever este livro
agora, na contramão de diversos estudos e correntes pedagógicas que pregam
justamente o fim das palmadas? Denise Dias: Para dizer a verdade, no
meu convívio profissional o que eu mais conheço, graças a Deus, são
profissionais a favor de umas palminhas para educar. Eu vinha escrevendo o livro
desde 2009. Quando deu o boom sobre o assunto, por conta do projeto de lei,
comecei a correr para terminar o livro.
Baterias que 'morrem' após 18 meses de
ser estreadas, impressoras que bloqueiam ao chegar a um número
determinado de impressões, lâmpadas que se fundem às mil horas...
Porque, apesar dos avanços tecnológicos, os produtos de consumo duram
cada vez menos?
O canal 2 da Televisão Espanhola e RTVE.es
transmitem "Comprar, deitar fora, comprar" um documentário que nos
revela o segredo: obsolescência programada, o motor da economia moderna.
Rodado
em Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos e Gana, "Comprar, deitar
fora, comprar" percorre a história de uma prática empresarial que
consiste na redução deliberada da vida de um produto para incrementar o
seu consumo porque, como já publicava em 1928 uma influente revista de
publicidade norte-americana, "um artigo que não se desgasta é uma
tragédia para os negócios".
O documentário, realizado por Cosima
Dannoritzer e co-produzido pela Televisão Espanhola, é o resultado de
três anos de investigação, faz uso de imagens de arquivo pouco
conhecidas; junta provas documentais e mostra as desastrosas
consequências para o meio ambiente que derivam desta prática. Também
apresenta diversos exemplos do espírito de resistência que está a
crescer entre os consumidores e recolhe a análise e a opinião de
economistas, desenhadores e intelectuais que propõem vias alternativas
para salvar economia e meio ambiente.
UMA LÂMPADA NA ORIGEM DA OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA
Edison
pôs à venda a sua primeira lâmpada em 1881. Durava 1500 horas. Em 1911
um anúncio na imprensa espanhola destacava as mais-valias duma marca de
lâmpadas com uma duração certificada de 2500 horas. Porém, como se
revela no documentário, em 1924 um cartel que agrupava os principais
fabricantes da Europa e Estados Unidos pactuou limitar a vida útil das
lâmpadas eléctricas a 1000 horas. Este cartel chamou-se Phoebus e
oficialmente nunca existiu porém em "Comprar, deitar fora, comprar"
é-nos mostrado o documento que supõe que seja o ponto de partida da
obsolescência programada, que se aplica hoje a produtos electrónicos de
última geração como impressoras ou iPods e que se aplicou também na
indústria têxtil com a conseguinte desaparição das meias de vidro à
prova de rasgões.
CONSUMIDORES REBELDES NA ERA DA INTERNET
Através
da história da caducidade programada, o documentário pinta também um
fresco da história da Economia dos últimos cem anos e aponta um dado
interessante: a mudança de atitude nos consumidores graças ao uso das
redes sociais e Internet. O caso dos irmãos Neistat, o do programador
informático Vitaly Kiselev ou o catalão Marcos López, dão boa conta
disto.
ÁFRICA, VAZADOURO ELECTRÓNICO DO PRIMEIRO MUNDO
Este
"usar e deitar fora" constante tem graves consequências ambientais.
Como vemos neste trabalho de investigação, países como o Gana estão a
converter-se na lixeira electrónica do primeiro mundo. Ali chegam
periodicamente centenas de contentores carregados de resíduos a coberto
duma etiqueta que diz 'material em segunda mão' e duma suposta
contribuição para reduzir o fosso digital mas que acabam por ocupar o
espaço dos rios ou os campos de jogos das crianças.
Mas para além
da denuncia, o documentário trata de dar visibilidade a empreendedores
que põem em prática novos modelos de negócio e escuta as alternativas
propostas por intelectuais como Serge Latouche, que diz empreender a
revolução do 'decrescimento', da redução do consumo e a produção para
liberar tempo e desenvolver outras formas de riqueza, como a amizade ou o
conhecimento, que não se esgotam ao usá-las.
(Tradução livre do texto de)
SUSANA RODRÍGUEZ 04.01.2011
Filme em espanhol sem legendas mas, dá para perceber perfeitamente e, o mais importante...para medicar muito seriamente sobre o assunto.