sábado, 28 de maio de 2011

Viana do Castelo

Jogo da Literatura - Um teste aos seus conhecimentos literários

Para quem gosta de ler ( ou já leu bastante ) , este é um teste bastante interessante.
Se decidir reiniciar o jogo conte com um conjunto diferente de perguntas e de obras.
Quer testar os seus conhecimentos literários ?

(Link seguro!)

O resultado que obtive foi este :



Cuidado: Como você elogia seu filho(a)?



Recentemente, um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. 
Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. 
Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos. 

O grupo A foi elogiado quanto à inteligência: 

“Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” … e outros elogios à capacidade de cada criança. 

O grupo B foi elogiado quanto ao esforço: 

“Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “ Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” … e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.

Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. 
Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência. 
As respostas das crianças surpreenderam.
A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. 
Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. 
Não recusaram a nova tarefa. 

A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. 

O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. 

As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. 
As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. 

Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. 
Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. 
Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.

No entanto, isso não é tudo. 
Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. 
Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. 
Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. 
É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. 
Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.

Nossos filhos precisam ouvir frases como: 

“Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo… você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram… você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”.

Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. 

Isso não é “tática” paterna, é incentivo real. 
Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. 

“Que linda você é, amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. 

Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. 
São apenas impressões e interpretações dos adultos. 
Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”.

Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente. 
Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. 
Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. 
São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.
Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.

Marcos Meier - Mestre em Educação, psicólogo, professor de Matemática e especialista na Teoria da Mediação da Aprendizagem em Jerusalém, Israel.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vulcão Grimsvotn lança nuvem de cinzas com de 15 Km de altura

Quase um ano depois de uma erupção similar na Islândia que obrigou ao maior encerramento do espaço aéreo europeu desde a Segunda Guerra Mundial, a erupção do vulcão Grimsvotn, sob a geleira Vatnajokull no sudeste da Islândia em 21 de Maio de 2011 causou centenas de atrasos nas viagens.
A nuvem de cinzas forçou o presidente dos EUA, Barack Obama a encurtar uma visita à Irlanda e levantou alguns temores de uma repetição do sucedido com o outro vulcão , o Eyjafjalljokull que obrigou milhões de passageiros a ficarem encalhados nos aeroportos.
Embora esta ruptura tenha sido mais forte do que o do Eyiafjalljokull, não deverá ter o mesmo impacto porque a nuvem de cinzas é mais pesada e tende a espalhar-se mais próximo de onde é expelida.
Veja imagens dessa erupção e suas consequências
 








 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Receitas de um Dono de Casa - Pizza Caseira anticrise e Espetadas de Palitos

Hoje estava num daqueles dias de preguicite aguda ( segunda-feira.... ) e não me apetecia ir perder muito tempo na cozinha.

Na tentativa de achar algo muito fácil de fazer, vim dar uma espreitadinha na net e, não sei de onde é que me caiu esta ideia mas dei comigo a pensar que se achasse um site com propostas masculinas de comidas rápidas talvez encontrasse o que procurava porque alguns homens têem um sentido muito prático de fazer as coisas com a aplicação de um esforço mínimo.

Bemmm... depois de algumas "folheadelas" entre sites no género, deparei-me com estas duas receitas que realmente são muito práticas, embora exijam um pouco mais do que o esforço mínimo que procurava mas, o texto do autor valeu a pena e fiquei um pouco mais motivada para ir desarrumar a cozinha.

Mais não digo, leiam as receitas e apreciem o sentido prático e esclarecedor do autor :-)

Pizza caseira anti-crise

 
Ingredientes

Bases de pizza
Polpa de tomate com azeitonas
Queijo mozzarela ralado
Orégãos

Opções:

- Chouriço picante
- Chourição em fatias
- Azeitonas pretas e/ou verdes em rodelas
- Cogumelos em lata laminados
- Cebola

Não tenho nada contra as pizzas ao domicílio, excepto o preço e sobretudo a complicação que é hoje em dia encomendar uma.
Quando aquilo apareceu, vinha um folheto simples, telefonava-se, dizia-se o nome e tamanho da pizza pretendida e pronto.
Agora a coisa é um tormento desde que a moda “faça você mesmo” chegou à pizza por telefone, tamanho? Ingredientes? Extras?
Se optar pela X leva grátis duas Y, é da promoção? (sei lá!), que ofertas vai querer? (e eu por acaso sei o que é que há para oferecer? É que entre autocolantes de “Publicidade aqui não” e excepções de “Dica da Semana Sim”, acaba por ir tudo para o lixo a granel, já saber o vosso numero é uma sorte). Resumindo, encomendar uma pizza tornou-se um pesadelo.
Caro, ainda por cima.
Ora calhou ver no meu estimado Modelo da Quinta do Conde umas bases para pizza (cuja marca é do irmão Continente) que custam coisa de 2 euros, três bases.
Como a experiência com pizzas congeladas nunca se revelou devidamente satisfatória, resolvi fazer pizzas.
Eis como.
Começo por pôr o forno a aquecer a 180 graus porque a preparação é muito rápida.
Abro uma lata dessa maravilhosa invenção que é a polpa de tomate com azeitonas Grand'Itália e com uma colher e faca barro toda a superfície da massa.
Depois, ao contrário do que se erradamente se faz, não avanço para o queijo mas sim para os ingredientes (mais à frente explicarei porquê mas a informação é de confiança, aprendi isto num restaurante todo pipi em Bolonha, que até tinha um tenor a cantar e tudo e um carpaccio que não vos digo nada - literalmente porque não tenho receitas de carpaccio).
A menos que a pizza tenha sido planeada, recorro usualmente ao que está à mão, ou no caso ao frigorífico e/ou dispensa (atum, por exemplo).
Mas para que isto seja de facto uma receita convém dar um exemplo, vou pela que mais gosto.
Sobre o tomate com azeitonas coloco aleatoriamente e mesmo sobrepostos, fatias de chourição (que dá mais jeito ficarem por baixo mas sem cobrir a pizza, 4-5 bastam), cogumelos fatiados de lata, rodelas de cebola, rodelas de chouriço e mais umas azeitonas pretas que vêm já sem caroço e cortadinhas em rodelas.
Só então cubro tudo com queijo mozzarela ralado (não em pó, em tiras que se desfazem com a mão para espalhar por toda a superfície).
O motivo porque muitas vezes se põe o queijo primeiro e os ingredientes depois é por mero exibicionismo: “estão a ver bem a quantidade de coisas que esta pizza tem?”. Só que eu, sinceramente, nestas coisas de comida, prefiro ver com a boca do que com os olhos e depois de saída do forno, o queijo colocado no fim derreteu e escorreu pelos chouriços, azeitonas, cebolas, cogumelos e demais etecéteras que decida acrescentar, misturou-se, envolveu tudo e ainda criou uma crostazinha de queijo semi-gratinado por cima.
Os ingredientes podem não se ver tão bem, mas o sabor melhora muito.
Antes de levar ao forno falta apenas polvilhar com orégãos, acrescentar umas simbólicas pepitas de sal e com muita delicadeza (pode até ser com uma colher), cruzar uns fiozinhos (mesmo inhos) de azeite.
Para o forno dá jeito ter daqueles pratos anti-aderente próprio para pizzas mas na ausência deste, pode colocá-la(s) directamente sobre a grelha do forno (como habitualmente tem duas, pode cozer duas pizzas de cada vez, e com jeitinho até três, tenha só o cuidado de as trocar de grelha porque as de cima assam mais rápido do que as de baixo).
Marque no relógio do forno (se tiver) ou no relógio-cosinha-que-se-gira-para-trás-e-depois-para-a-frente, ou mesmo no telemóvel, 20 minutos, mas não confie, mantenha-se alerta para sinais de esturro e se 20 minutos não forem suficientes, vá testando.
Quanto a massa estiver rija e estaladiça no rebordo e começar a escurece (sinal de que está a passar da conta), desligue e retira logo do forno (o tempo que ele demora a arrefecer é suficiente para lhe torrar a piza).
Os senhores das pizzas ao domicilio que me perdoem, também não penso que lhes vá roubar muitos clientes, mas depois de constatar que acabou de fazer com uma base que custa aproximadamente 70 cêntimos por pizza, no tempo que eles demoram – com sorte – a entregar-lhe a pizza, meia horita, e que até ficou bem melhor, estou em crer que há dois ou três números de telefone de que vai deixar de precisar.

Fonte : http://www.cozinharfacil.com/cronistas/receitas-de-um-dono-de-casa/652-pizza-caseira-anti-crise.html


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Espetadas de Palitos

 ( imagem da web )
Ingredientes

3 Peitos de Frango
1 Chouriço
1 Pimento verde
1 Cebola pequena
Sal
Pimenta branca em pó
Pimenta preta em moinho
Alho picado ou moído
Alecrim 

A melhor forma de descascar uma cebola é o método do desperdício.
Pousa-se na tábua (é aquela coisa geralmente branca, de plástico, plana.
Lá porque se chama tábua, escusa de procurar um utensílio de madeira porque é pouco provável que a sua cozinha tenha um, "europeíces"!) cortam-se as extremidades e depois, em vez de tentar descascar, porque o drama da cebola é que nunca se percebe bem onde é que realmente acaba a casca – parece ser só aquela pelezinha acastanhada, mas depois por baixo há mais uma fina película, e depois outra (aliás, na verdade é em consequência deste drama que as pessoas choram ao descascar cebolas) . Esqueça.
Como aquilo é uma bola (umas tendendo para o futebol, outras para o rugby) feita por camadas, enfie a naifa por baixo da primeira camada que visivelmente já não é pele (nota-se pela espessura) e arranque a toda a volta.
Ficou com menos cebola, é verdade, mas foi rápido, eficaz e indolor.
E não fez chorar.
Mas isso também se teria resolvido se eu me tivesse lembrado de avisar que para evitar chorar, basta passar a faca e a cebola por água fria antes de começar.
Mas agora já temos a cebola descascada, vamos pô-la na horizontal (considerando o eixo pólo note – pólo sul cebolal) e cortá-la em rodelas com cerca de meio centímetro de espessura (dispensa régua). Agora deitamos as rodelinhas e cortamos cada uma ao meio e com cuidado para não se desfazerem (queremos cozinhar metades inteiras, não fritar rodelinhas de cebola, para isso criarei em breve o MacDonodeCasa) e colocamos num prato raso (é truque, porque nunca são rasos, são identificáveis por serem os de maior diâmetro e cujo bordo é menos elevado embora em certos modelos sejam difíceis de destrinçar dos de sopa e embora nesse caso não faça diferença nenhuma, será seguramente desdenhosamente ironizado se for apanhado a usar um prato de sopa como prato raso).
Felizmente, fazer estas coisas demora bastante menos tempo do que aquele que leva a lê-las, mas convém avançarmos para o chouriço.
Este é mais fácil, é só cortar às rodelas – mantemos a medida de meio centímetro não só por uma questão de coerência mas também porque quanto mais fina for a rodela, mais depressa e melhor assa (sei o que está a pensar, mas se fizer isso, primeiro corre o risco de ter uma ponta de dedo para acrescentar à xixa e segundo, no final vai ficar com umas belas rodelinhas de carvão, vá por mim, meio centímetro, assim a olho).
Se tiver que comprar o chouriço, não se assuste com a oferta.
Há um truque, há sempre um truque.
Seja no talho, no hiper-super-mini mercado, esqueça as embalagens.
Vá ao balcão e peça confiante um "chouriço corrente".
Se estiver acompanhado pergunte se "me arranja um chouriçinho bom para assar mas sem muita gordura".
Passar da tábua para um prato qualquer.
O chouriço não se desfaz.
Um saudável conselho: quando começar a cortar, verifique se a pele sai bem. Se sair, retire-a, fica melhor e aquilo, lembre-se, na melhor das hipóteses é tripa.
Agora o pimento, um pouco mais difícil mas nada que não se resolva com a técnica do desperdício. Corta-se o pimento ao meio de alto a baixo.
Com a delicadeza de um elefante, arranca-se (à mão, ponha lá a faquinha de lado) todo o interior (cujo contém uma espécie de caule que sai bem e um e umas coleantes pevides brancas que saem lavando).
Na tábua corta-se em tiras e depois cada uma em quadrados.
Querem medidas?
Se colocarem a rodela de chouriço sobre o quadrado de pimento e se sentirem uns Pachecos Pereiras por terem atingido a quadratura do círculo, está bom.
Por fim o frango.
Seguindo o principio da preparação geométrica dos alimentos, vamos pensar agora em cubos.
Com o peito deitado sobre a tábua (o do frango), cortamo-lo longitudinalmente em tiras e depois cada tira em cubos, mais uma vez de tamanho condizente com os restantes participantes mas tendo em conta que a carne encolhe ao assar.
Hora do palito.
Nada de palitos chineses com desenhos, recortes e outras esquisitices.
Palito direitinho, com bico nas duas pontas.
Em cada palito vamos espetar, por esta ordem:
1 rodela de chouriço, 1 cubo de frango, 1 metade de rodela de cebola, 1 cubo de frango, 1 quadrado de pimento, um cubo de frango (se ainda couber).
A importância da ordem: a cebola nunca pode ficar nas pontas porque cai e mesmo o pimento é de evitar.
Algures entre o 10º e o 20º palito vão começar a faltar ingredientes.
Faça batota, doseie.
Acabou o chouriço?
Leva mais frango, acabou a cebola?
Leva mais pimento, já só há frango?
Põe-se só frango.
Acabou o frango?
Então já deve chegar.
Vamos dispomos as nossas mini-espetadas nos pratos e na tábua (dispor não é por ser pomposo, significa que como vamos temperar, não convém que fiquem umas em cima das outras) e temperamos com sal grosso – e aqui revelo o truque para quem pensa ter dificuldades em dosear o sal, não se arme em agricultor em época de semeio disparando sal para todo o lado, doseie-o entre os dedos de forma a garantir que uma quantidade aceitável caia sobre cada espetada, pimenta branca (pouca), pimenta preta (moderadamente), alho picado e alecrim.
Estes temperos já são mais ao gosto de cada um pelo que aconselho que espalhe uniformemente sobre todas nas quantidades que o gosto por mais ou menos picante (lembre-se que a pimenta preta não pica), mais ou menos alhadas lhe aconselhar.
Agora resta colocar um grelhador (lembrando que qualquer receita de grelhados pode ser feita no fogão ou num grelhador de carvão) daqueles que parecem metade de uma grande máquina de tostas desconjuntada (grelhar numa frigideira (na chapa, à lá "nuestros hermanos", é uma opção mas tem duas dificuldades: o tamanho e a lavagem/limpeza) ao lume, untar com azeite (se pensou margarina, sugiro que mude de opinião) que para além de ser a gordura mais saudável e saborosa, é a mais fácil de usar, liquefaz-se depois de quente (eu disse quente, não disse a ferver), ondula-se o grelhador até ter sido todo percorrido pelo azeite e deita-se fora o que sobra e depois de pousado sobre o lume, começamos a por as espetadas.
Gerir o lume pode não ser fácil ao inicio e há fogões com muito mau feitio nesse aspecto.
O ideal é que aquilo faça um leve mas constante barulho de "ssshhhhh" sem que se verifique a carbonização dos alimentos.
Chamemos-lhe um lume entre o brando e o alto.
A parte que dá um pouco de trabalho e requer concentração é conseguir agora que todas as espetadas assem uniformemente, por si e entre si.
É fácil, basta aplicar as leis do universo, no caso do sistema solar.
Cada palito deve rodar sobre si próprio (presumo que tenha tido o cuidado de deixar as pontas de fora para poder segurar, não?) e ir percorrendo o grelhador numa espiral do centro para o exterior do grelhador (ou então, mais fácil ainda, quando as do meio – que estão directamente sobre a chapa – estiverem já bem passadas e assim tostadinhas por fora, passe-as para a berma e troque pelas que estão mais encruadas.
Quando o chouriço estiver com ar de chouriço assado, o pimento molinho e com o rebordo enegrecido e ao abrir um lenho num cubo de frango com um garfo e uma faca e não vir carne crua no interior, pode considerar a espetada bem passada.
Se a quer mais ou menos queimadinha é consigo, por mim, estão prontas.
Sirva-as no palito.
Não dá sabor absolutamente nenhum mas isso o suposto pau de loureiro também não e usa-se, no caso é mesmo só para que todos vejam a trabalheira que você teve.

Fonte : http://www.cozinharfacil.com/cronistas/receitas-de-um-dono-de-casa/736-espetadas-de-palitos.html


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Caldo Verde evita o cancro

O CALDO VERDE EVITA O CANCRO!
Por Manuel Luciano da Silva, Médico
 
 Muita gente sabe que o caldo verde é uma sopa de couve portuguesa, tipicamente do norte de Portugal Continental, mas muito divulgada por todo o país.

Couve é o nome genérico que se usa para descrever uma grande família de hortaliça caracterizada por folhas largas, esverdeadas e muito ricas em nervuras, fibra e vitaminas. Existe uma variedade de couves: couve galega, couve lombarda, couve crespa, couve penca, couve tronchuda, couve bastarda, couve repolho, couve bróculo roxo, couve bróculo branco e até couve flor! Mas a couve preferida para se fazer o caldo verde, como deve ser, é a couve chamada galega, muito cultivada na Província do Minho em Portugal.

Na Nova Inglaterra os nossos emigrantes cultivam nos seus quintais a couve galega, depois de usar vários truques para passarem, contra a lei, na alfândega as sementes desta couve preferida. Na América há uma couve semelhante à galega que tem o nome de: "collards".

Devido às temperaturas negativas as couves galegas não se aguentam ao relento durante os meses de inverno e assim a nossa gente usa um tipo de couve crispada chamada "kale". Mas o caldo feito de "Kale" não é genuinamente caldo verde. Perde a sua característica, não pelo tipo diferente de couve, mas sim pelos ingredientes que as cozinheiras imigrantes lhe adicionam e que não devem fazer parte da receita do caldo verde.

Sucede que a composição da "kale soup" é muito complexa: além da couve ou "kale", leva carne de vaca, carne de porco, chouriço, ou linguiça, feijão, batata, cenoura, água, sal e mais não sei quê. Gostosa? Sim, senhor, mas é tão concentrada, é tão forte que até faz lembrar cimento armado ou entulho!...

Em contrapartida a receita do caldo verde é muito simples: água, sal, batata ralada, couves cortadas às tiras fininhas, azeite português e mais nada!

No entanto há muitas donas de casa que não sabem cozinhar o caldo verde como deve ser. Não fazem caldo verde para os seus familiares por que dá muita maçada a cortar as couves às tiras muito fininhas...
Mas talvez a razão principal seja por as cozinheiras portuguesas na América pensarem que o caldo verde por ter tantas couves não tem nenhum valor nutritivo, não presta para nada! Como estais enganadas, minhas senhoras!

Se vos disser que de todos os cozinhados tipicamente portugueses o caldo verde é o melhor para a nossa saúde?! Que pensais se vos disser, como médico, que o caldo verde evita o cancro?! E se vos
disser que o caldo verde evita os ataques do coração por reduzir no sangue o colesterol, pensais que é fantasia!? E se vos disser mais: que o caldo verde evita as pedras na vesícula e evita as hemorróidas?!

É caso para perguntardes: se isso é verdade, porque é que levou tanto tempo a descobrir que o caldo verde é tão milagroso?!

DOUTOR BURKITT

Na década de setenta o famoso médico inglês Burkitt chefiou um grupo de médicos da Grã Bretanha que foram para a África Central estudar as diferenças entre as doenças que existem na selva e na zona
metropolitana de Londres.

Depois de estudos muito apurados o Dr. Burkitt veio a descobrir que existe no continente africano um tipo de cancro diferente que é causado por um vírus. Esta descoberta foi sensacional porque provou-se, pela primeira vez, que certos tipos de cancro podem ser causados por vírus. Em honra desta descoberta o mundo médico mundial passou a chamar a este tipo de cancro: Linfoma não-Hodgkin de Burkitt.

Revelo esta informação médica a respeito do Dr. Burkitt para os leitores melhor apreciarem o calibre das observações que a equipa do Dr. Burkitt veio a registar no que diz respeito às diferenças que
existem entre a dieta dos nativos africanos e a dieta do povo londrino.

Primeiro os médicos ingleses verificaram que os nativos nunca tinham
prisão de ventre, não contraiam cancro do recto, não tinham ataques do
coração, não sofriam de hemorróidas, nem apendicite aguda!

Surpreendidos com estes factos os médicos britânicos constataram que os nativos africanos defecavam ou obravam, durante 24 horas, um volume, QUATRO VEZES maior do que qualquer cidadão inglês!

Admirados com este achado, os mesmos médicos prosseguindo com as suas pesquisas concluíram que a diferença dramática de saúde entre o povo inglês e os nativos em África se devia ao facto dos africanos comerem NOVENTA POR CENTO de ALIMENTOS RICOS em FIBRAS VEGETAIS, que não chegam a ser absorvidos no intestino e saem nas fezes praticamente intactos, aumentando assim o volume fecal, evitando portanto a prisão de ventre!

Nos últimos anos mais de mil especialistas em todo o mundo têm publicado artigos em jornais e revistas médicas sobre as observações da equipa médica do Dr. Burkitt, CONFIRMANDO que os alimentos melhores para a nossa saúde são aqueles que têm mais fibras vegetais não-reabsorvíveis e que nos obrigam a visitar mais vezes a retrete.... Eu tive oportunidade de ouvir uma conferência sobre este assunto pelo Dr. Burkitt, há vários anos, no Hospital de Roger Williams, em Providence, Rhode Island, na qual o famoso médico usou esta frase bombástica:"É MAIS IMPORTANTE SABERMOS O VOLUME DA MERDA DIÁRIA DUMA PESSOA DO QUE O VALOR DO SEU AÇÚCAR OU DO SEU COLESTEROL!"

BENEFÍCIOS DO CALDO VERDE

Para apreciarmos as maravilhosas qualidades do caldo verde temos que primeiro analisar o nosso aparelho digestivo. Qual é o comprimento do nosso tubo digestivo? Qual é a distância que vai da boca até ao ânus? Resposta: O comprimento do nosso tubo digestivo é quase SETE vezes a altura de cada pessoa! Deste modo se um homem tem de altura um metro e meio, o seu tubo digestivo possui DEZ METROS de comprimento! É igual à mangueira de regar o quintal!...

Agora compreendemos melhor porque é que a Natureza exige que a nossa alimentação contenha 90 por cento de alimentos com fibras vegetais que não sejam reabsorvidas. É preciso que a nossa alimentação contenha substâncias que não desapareçam, que não sejam reabsorvidas, no percurso do tubo digestivo, porque de contrário não chegará nada ao fim do canal que tem em média mais de dez metros de comprimento...

Analisemos agora o conteúdo do caldo verde:

COUVES - As couves são a parte mais importante do caldo verde porque são muito ricas em fibras não-reabsorvíveis. Além disso as couves são muito ricas em vitamina A e complexos B (tiamina, riboflavina e niacina). Possuem também cálcio, ferro, fósforo, potássio, mas têm poucas calorias.

AZEITE -- O azeite deve ser português porque é muito rico em ácidos não-saturados que fazem baixar o colesterol mau.

BATATA -- serve para amaciar, tornar mais homogéneo o sabor do caldo verde e o seu valor calórico não está fora de ordem.

ÁGUA QUENTE -- A água quente do caldo verde é muito importante, porque faz funcionar muito melhor os sucos digestivos e os fermentos ou enzimas do aparelho digestivo. A água quente faz descontrair os esfíncteres ou válvulas do aparelho digestivo, estimula a contracção normal da vesícula biliar e relaxa o estômago e os intestinos delgado e grosso, tornando a nossa digestão agradável e saudável.

SAL-- Não deve ser exagerado. Só o preciso!

CHOURIÇO -- O chouriço - para ser cortado às rodelas e pôr no caldo verde -- deve ser cozido à parte para se deitar fora a água porque esta contem os produtos cancerígenos do chouriço devido ao processo de ter sido defumado.

BROA -- A broa deve ser à moda portuguesa feita com o farelo e farinha de milho como se coze na nossa terra.

Quem comer uma malga de caldo verde todos os dias não tem prisão de ventre! Quem não tem prisão de ventre não tem hemorróidas! Por outro lado uma pessoa fazendo as suas necessidades diariamente, o fígado é obrigado a produzir mais bílis e a vesícula a expelir mais sais biliares para untar a tripa por dentro para que os alimentos deslizem melhor. Deste modo saindo mais bílis (rica em colesterol) para o exterior através das fezes, dá-se uma baixa de colesterol no sangue, diminuindo os riscos de ataques cardíacos e de pedras da vesícula (compostas por colesterol)! O caldo verde faz também com que a pessoa emagreça e se torne mais saudável e mais feliz.

CANCRO DO CÓLON

Tem-se verificado uma relação directa entre a prisão de ventre e o cancro do cólon ou do intestino grosso. Porquê? Porque quando há prisão de ventre as fezes ficam paradas no intestino grosso, ou cólon e assim os produtos tóxicos contidos nas FEZES RETIDAS bombardeiam as células da mucosa intestinal de tal maneira que com a REPETIÇÃO deste processo desencadeia-se o princípio do cancro do cólon ou do intestino grosso que é uma doença terrível!

Como contra prova dos estudos que a equipa do Dr. Burkitt observou em África, deram-se aos nativos africanos dietas iguais à que os ingleses e americanos usam com McDonalds, "ice cream" ou sorvetes,
pizzas, lasanhas, batatas fritas, etc. Inverteu-se a dieta: em vez de 90 % de dieta com vegetais os nativos africanos passaram a ter uma dieta de SÓ DEZ por cento de vegetais. Resultados: Os nativos começaram a engordar, o colesterol começou a subir, passaram a ter prisão de ventre e a desenvolver hemorróidas como os ingleses e os americanos!

Parece incrível, mas é verdade! No fim do século XX são os povos primitivos a ensinar ao homem civilizado, ao homem dos produtos sintéticos e das pastilhas qual é a alimentação mais saudável!

Há mais de 40 anos visitei as Termas de Melgaço no Norte de Portugal.
Estas termas são especialmente dedicadas a doentes diabéticos, cardíacos e renais. Observei então que fazia parte do tratamento obrigatório, a todas as refeições diárias, um grande prato de caldo verde. E todo o doente que quisesse comer fora das três refeições só podia comer mais outro prato de caldo
verde! O certo é que todos os doentes melhoravam das suas enfermidades!

Ainda hoje em Coimbra quando os estudantes fazem uma farra ou há uma reunião de curso e se come e se bebe exageradamente... depois duma bela guitarrada, à meia noite, serve-se sempre um caldo verde -- bem quente -- para "limpar e acalmar as entranhas"... Quando tiver uma festa grande em sua casa faça o mesmo: ofereça aos seus convidados um caldo verde para despedida e para terem boa viajem!...


RECEITA DO CALDO VERDE À MODA DE VALENÇA DO MINHO
Dois litros de água; 4 colheres de sopa de azeite português; 750 gramas de batatas; 1 ou 2 couves
galegas conforme o tamanho; sal; 1 chouriço (cozido à parte); broa.

TÉCNICA: Deita-se a água numa panela com o azeite e as batatas descascadas cortadas em 4 pedaços. Põe-se sal quanto baste e deixa-se ferver. Quando as batatas estiverem cozidas, tiram-se e passam-se por um passador. Voltam à panela para apurar. Entretanto cortam-se as couves em tiras o mais fino possível. Lavam-se e deitam-se na panela QUINZE minutos antes da sopa ser servida, deixando a panela ferver DESTAPADA. Serve-se o caldo verde em tigelas de barro, com uma rodela de chouriço e um bocadinho de broa.

Como já se encontram à venda na Nova Inglaterra as deliciosas sardinhas portuguesas congeladas, pode ser que algum dia algum comerciante se lembre de fazer coisa semelhante e nos mande as
couves galegas já cortadas às tirinhas em caixinhas congeladas, prontas a meter na panela, para saborearmos, mesmo durante o Inverno severo na América, o nosso genuíno caldo verde!

Zumba - A nova febre das academias

Quer aprender a dançar como a Shakira? 
A repórter Izadora Rodrigues foi a uma academia de São Paulo e mostra, em vídeo, como isso é possível. 
Aproveite e saiba mais sobre essa nova mania :


RITMO
Uma nova febre está a tomar conta do mundo do fitness por todo o lado.
Essa febre chama-se "Zumba" e consiste numa aula que reúne o ritmo da aeróbica com a cadência contagiante de músicas latinas.
Academias em Londres, Nova York, Paris, Rio de Janeiro e São Paulo, só para citar algumas das cidades que se renderam à moda, estão lotadas de adeptos e, outras preparam-se para lançá-la.

Famosas como a actriz Jennifer Lopez e a cantora Shakira já aderiram a ela.
A onda é tão forte que a zumba já é até um jogo de vídeo para plataformas Nintendo Wii, X-Box e PlayStation 3.

O segredo de tanto sucesso?
Difícil de explicar.
Na essência, a aula não é muito diferente de outras invenções que, de tempos em tempos, invadem as academias.
Os primeiros dez minutos lembram a aeróbica e ginástica localizada, embora a música seja diferente. Trabalham-se muito as pernas e a contração abdominal.
Depois, entram passos de danças latinas, como salsa e merengue e é preciso um boa preparação física para aguentar o ritmo.
Numa aula na academia Body Tech, no Rio de Janeiro, as alunas tiveram de fazer uma pausa, após meia hora, para hidratação.

“Parece uma aula light, mas cansa bastante”, diz a analista de sistemas Fabíola Barbosa, 39 anos.

De fato, queimam-se cerca de 400 calorias durante os 60 minutos de duração. É o equivalente a uma aula de jumping, por exemplo (com minitrampolins).

O segundo bloco da aula é diferente em cada país.
No Brasil, é comum a turma malhar ao som de ritmos nacionais.
Esse toque de regionalidade explica, em parte, o sucesso da zumba nos 111 países em que está presente.
É obrigatório que as aulas tenham 70% de ritmos internacionais, mas 30% são de músicas do país onde a aula é ministrada.
“Isso dá-nos a possibilidade de adaptar. Se estourar uma música no Brasil, podemos usa-la”, explica Wesley Almeida, instrutor da aula.
A palavra zumba não tem significado.
O criador da modalidade é o colombiano Alberto “Beto” Perez, 41 anos, que mora nos EUA.
“Zumba dá resultado físico e com alegria”, disse ele à ISTOÉ.








Adaptado da Fonte : ISTOÉ

domingo, 22 de maio de 2011

25 maneiras de usar uma echarpe

Se tem dificuldades em usar uma echarpe, pare de hesitar e de trocar as mãos e o pescoço para descobrir como colocá-la da melhor forma.
Este vídeo mostra-lhe como fazê-lo em segundos e de vinte e cinco maneiras

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