quinta-feira, 29 de março de 2012

Nuvem de poeira do deserto atinge Portugal até segunda-feira

 
O fenómeno, frequente na Primavera e Verão, pode afectar as pessoas mais sensíveis como idosos, crianças e com problemas cardio-respiratórios. Amanhã espera-se uma nova vaga de "chuva suja"
O que fazer?

Se nos últimos dias sente a garganta seca e os olhos a lacrimejar, a culpa pode ser das poeiras vindas do Norte de África que pairam sob o nosso território. Não é a primeira vez nem será a última que Portugal recebe este pó do deserto soprado pelos ventos. Porém, desta vez, o fenómeno estende-se além dos normais dois ou três dias para um período de mais de uma semana. Por outro lado, as medições dos especialistas estão também a registar níveis elevados destas partículas à superfície - mais perto de nós -, o que, apesar de não ser inédito, é considerado invulgar. Sem razão para alarme, os idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios devem, porém, proteger-se, avisam as autoridades de saúde.


As minúsculas partículas de pó vindas do Norte de África - a acção do vento em regiões áridas pode fazer com que as partículas mais finas sejam transportadas a longas distâncias, viajando mais de cinco mil quilómetros - invadiram o território nacional na passada sexta-feira. No dia seguinte à chegada da nuvem, a chuva apanhou o pó no ar e acabou por manchar carros estacionados nas ruas, tornando o fenómeno mais visível. Esta "chuva suja" - ou "chuva vermelha", como lhe chamam os especialistas - deverá repetir-se amanhã ou sábado, se as previsões do Instituto de Meteorologia estiverem correctas.

Francisco Ferreira, coordenador da área do ar do departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL), nota que o "fenómeno meteorológico de baixa pressão localizado sobre a Argélia já se dissipou e as partículas em suspensão que influenciam o território nacional são residuais, por permanecerem na atmosfera em circulação". Assim, acrescenta, "a intensidade deste fenómeno natural já está a decrescer e, segundo os dados mais recentes, a sua influência pode fazer-se sentir em Portugal continental e arquipélago da Madeira até segunda-feira".

Ontem, os níveis de poluição por partículas em suspensão observados mantinham-se ainda no nível médio. Francisco Ferreira confirma que este fenómeno é frequente, mas sublinha que, "normalmente, dura dois ou três dias" e que, desta vez, está a prolongar-se um pouco mais. "A persistência dessas concentrações elevadas pode afectar as pessoas mais sensíveis", refere, considerando que se justificava um aviso à população.

Natural e menos nociva

Apesar de notar que esta poluição atmosférica de fonte natural não é tão nociva como a que resulta da actividade humana - como, por exemplo, a provocada pelo tráfego automóvel -, Francisco Ferreira recomenda alguns cuidados às pessoas mais sensíveis. O especialista lembra ainda que os índices de qualidade do ar podem ser consultados no site da Agência Portuguesa do Ambiente (um trabalho no qual participa numa parceria com a Universidade de Aveiro). "Todos os dias é possível consultar ali a qualidade do ar, cidade a cidade", nota. O Governo já garantiu que a Agência do Ambiente está a acompanhar a evolução do nível de poeiras no ar e ontem mesmo a Direcção-Geral da Saúde lançou no seu site um alerta com várias recomendações à população.


De acordo com a legislação comunitária, só pode haver 35 dias por ano com valores acima do limite máximo (50 microgramas por metro cúbico) para as partículas em suspensão PM10 (partículas inaláveis com diâmetro inferior a 10 milésimos de milímetro). Este ano, desde sexta-feira, os valores ultrapassaram esse limite máximo durante vários dias, rondando actualmente os 60 e 70 microgramas por metro cúbico, numa média diária. O "excesso" foi mais notado no fim-de-semana, quando outras fontes de poluição são menores e as estações de medição continuaram a registar valores elevados.

A nuvem desceu à terra

"Não é normal a um sábado e a um domingo, em que há muito menos tráfego rodoviário, existir uma ultrapassagem do valor limite diário de partículas em estações de monitorização de norte a sul", confirma Francisco Ferreira. Ainda assim, a situação actual está muito longe do episódio registado em 2009, que afectou a qualidade do ar durante 141 dias.

Maria João Costa, especialista na área de meteorologia e clima do Centro de Geofísica de Évora, não trabalha com modelos de previsão mas com equipamentos capazes de medir os níveis de concentração destas partículas em altitude e à superfície. Segundo explicou, desta vez, "o mais fora do normal é que estes níveis elevados que normalmente são detectados a quatro ou cinco quilómetros de altitude desceram até à superfície". Logo, as poeiras estão mais perto de nós e serão mais facilmente inaladas pelo sistema respiratório.

De resto, a especialista nota que as imagens de satélite registam "uma grande tempestade que envolve o transporte destas poeiras", mas que se dirige agora para o Atlântico Oeste, fazendo com que Portugal seja apenas "ligeiramente afectado".
 

Aiii ôôôô Silver

Esta, foi uma tarde bastante inusual por aqui.
Desde uma perseguição policial bem sucedida com vários policias a correrem pela rua e a carrinha deles a chiar no alcatrão até ao passeio de cavalos, não se pode dizer que não houve animação.
Da perseguição policial não mostro fotos (não devo expor os agentes policiais em serviço) mas, dos cavalos, mostro :-)
Não faço ideia de onde apareceram. Não conheço nada aqui por perto que tenha cavalos por isso, não sei de onde vinham nem para onde foram mas obrigaram o transito a algumas manobras para os evitar e, claro , entreteram por alguns momentos quem os via.
Até parece que estavamos no campo ou no velho oeste selvagem.
Primeiro os policias e ladrões e depois os cavalos :-)


 



Por fim, deram a volta à rua e desapareceram por detrás do pavilhão desportivo.

Ps: Não faço a menor ideia se a pessoa detida era um ladrão. Só usei a analogia que me lembrou do velho oeste americano.



Pipoca ajuda a retardar o envelhecimento, diz estudo


Imagem da Web
Lanche tem substâncias antioxidantes que combatem os radicais livres

Além de ser um lanche saboroso, a pipoca ajuda a retardar o envelhecimento, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Scraton, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, divulgada no domingo (25).

Segundo o estudo, cientistas explicaram que a pipoca contém substâncias antioxidantes chamados de polifenóis que combatem os radicais livres causadores do envelhecimento e doenças como o cancro. De acordo com o grupo, a pipoca tem mais desta substância que várias frutas e legumes.

Os pesquisadores também descobriram que a casquinha da pipoca – algo que muitos não gostam porque costuma “enganchar nos dentes”, é onde tem a maior concentração de polifenóis e fibras.

De acordo com o cientista Joe Vinson, Ph.D, “pipoca pode ser o lanche perfeito”.

- Enquanto uma porção de pipoca irá fornecer mais do que 70% da ingestão diária de grão integral. Porém, na média geral, só metade das pessoas consome uma porção de grãos integrais por dia. A pipoca poderia preencher esse espaço de uma forma muito agradável.

Calorias: Vinson ainda disse que o modo que se prepara a pipoca é essencial para obter o melhor proveito dela. Segundo ele, quem preparar o lanche com muito óleo, ou manteiga como aquelas usadas em salas de cinema ou com muito sal pode se tornar um "pesadelo nutricional carregado de gordura e calorias".

- A pipoca feita na pipoqueira tem o menor número de caloria. Já a pipoca de microondas tem o dobro de calorias do que estourada na pipoqueira.

O pesquisador também disse que não se pode substituir frutas e vegetais frescos numa dieta saudável. Frutas e verduras contêm vitaminas e outros nutrientes que são essenciais para uma boa saúde.
R7

segunda-feira, 26 de março de 2012

Enfeites improvisados

Já vos aconteceu ir a uma loja chinesa e à saída no pagamento das compras, o dono da loja oferecer-vos uma pequena lembrança?
Por aqui onde vivo, isso tem ocorrido e , com a abertura de (mais uma) loja quase aqui de frente, acabou por ser quase inevitável a vizinhança ir ver lá as novidades.
Confesso que ainda não me deu para isso.
Não sou muito de frequentar esse tipo de lojas, embora não queira dizer que uma vez por outra não acabe por entrar numa em especial quando ando acompanhada e sempre acabo por trazer algo de lá.
Desta vez, foram apenas os meus pais e, uma vez mais, à saída foram brindados por duas pequenas lembranças que lembram um cachinho de uvas coloridas que deve servir, para porta-chaves ou algo no género já que traziam uma pequena argola para pendurar.
Já em casa ficaram sem saber o que fazer com eles e, acabaram por vir parar à minha casa.
À primeira vista, achei-os engraçadinhos mas, também não tinha grande utilidade para eles até que me pus a olhar para os objectos que tenho habitualmente encima da minha bancada da cozinha e, achei que talvez servissem para os enfeitar com uma pequena alteração de improviso.
A um deles, substitui-lhe a argola que trazia que era pequena por uma maior que tinha na caixa das chaves para caber no gargalo do doseador do detergente e, ao outro, meti-lhe um elástico para poder suspende-lo no frasco dos cookies.
O resultado foi este :




Eu sei que é uma ideia simples mas, acho que tanto o frasco dos cookies como o doseador do detergente, até que ficaram mais bonitinhos e, as lembranças também não foram desperdiçadas desta forma.
Assim , caso frequentem lojas chinesas e vos ofereçam bugiganguinhas destas, esta é uma forma de usá-las.
Fica a ideia.
:-)

Ps: Mais tarde deram-me mais um cachinho e foi colocado no suporte do papel de cozinha.
A última imagem mostra como ficaram as três peças com os enfeites.


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