sábado, 30 de outubro de 2010

Uma notícia de pôr os olhos em bico - China está disponível para comprar a dívida portuguesa

Conjuntura (act.)

China está disponível para comprar dívida portuguesa

Económico com Lusa

28/10/10 10:00
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A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros chinesa acredita que as medidas do Governo português vão no sentido certo.
A China manifestou-se hoje disponível para "participar no esforço de recuperação económica e financeira" de Portugal.
A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros chinesa afirmou hoje que o país está disponível para comprar títulos do tesouro português.
"A situação económica e financeira em Portugal tem sido sempre o centro das nossas atenções", disse a vice-ministra dos Negócios Estrangeiras chinesa, Fu Ying, quando questionada, em Pequim, sobre a possibilidade de a China adquirir parte da dívida portuguesa.
A responsável sublinhou ainda que "a Europa tem sido sempre um dos principais mercados para o investimento das reservas da China em divisas".
"Temos vontade para participar nos esforços dos países europeus para recuperar da crise", afirmou Fu Ying, antiga embaixadora da China em Londres e responsável pelas relações com a Europa.
Referindo-se ainda a Portugal, Fu Ying manifestou-se confiante que o país conseguirá ultrapassar a crise actual.
"Acreditamos que as medidas tomadas pelo Governo português conduzirão à recuperação dos sectores económico e financeiro de Portugal", disse.
Fu Ying falava num encontro com os jornalistas sobre a anunciada visita do Presidente chinês, Hu Jintao, a França e a Portugal, de 4 a 7 de Novembro.
As reservas da China em divisas, as maiores do mundo, somavam 2,65 biliões de dólares (1,92 biliões de euros) em Setembro passado, segundo o banco central chinês.
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Minha opinião :

Meus Deus !!!!

Se eles nos compram vamos ser os melhores do mundo!
Não há dinheiro para ir fazer compras? Não tem mal, qualquer cão e gato da rua ( ou até dos vizinhos, se eles não virem a apanhá-los) , serve de refeição.
Deixamos de ter criminosos. Todos os que forem apanhados levam um tiro "nos cornos" e a família paga as balas usadas.
Liberdade de expressão? Nós não precisamos de falar nada. Somos tão burros que mais vale ficarmos calados.
Poupança nos bancos? Temos mas é de poupar o "couro" para alinhar a trabalhar sem as mordomias a que nos acostumámos porque o zé povinho só precisa de uma "bucha" para engolir nos cinco minutos do almoço.
Quanto aos carrinhos, andem a pé ou de bicicleta porque os chinas também andam e só faz bem à saúde!
...
Nem vou alongar mais esta listinha de benéces se ficarmos debaixo da alçada dos chinocas
Já tenho o estômago suficientemente embrulhado.


**** Dom Afonso Henriques, porque cargas d'água tiveste de inventar Portugal ???? ****
Raios me partam se não estavamos melhor com os "nuestros hermanos" !
( E jurava eu que nunca iria considerar a hipótese sequer de aceitar perder a soberania para Espanha. )

....2012 demoras muito? ....

O rodeio dos imbecis - Ruth de Aquino


O rodeio dos imbecis









RUTH DE AQUINO
é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro



Universitários que “montam” à força em colegas gordas, numa competição para ver “qual peão” fica mais tempo sobre as meninas, são o retrato cru de uma sociedade doente e sem noção. O “rodeio das gordas” aconteceu em outubro em jogos oficiais de uma universidade importante, a Unesp, em São Paulo – não em algum rincão remoto. Não envolveu capiau nem analfabeto. Foi a elite brasileira, a que chega à universidade. Estamos no século XXI e assistimos perplexos à globalização da ignorância moral.

Mais de 50 rapazes, da Universidade Estadual de São Paulo, organizaram o ataque às gordas num evento esportivo e cultural com 15 mil universitários. Uma comunidade no Orkut definiu as regras: “Todo peão deve permanecer oito segundos segurando a gorda”; “gordas bandidas são mais valiosas”; “o corpo da gorda tem de ser grande, bem grande”. Os estudantes se aproximavam das meninas como se fossem paquerá-las. Aproveitavam para agarrá-las e montar nelas, e as que mais lutavam contra a agressão eram apelidadas de “gordas bandidas”. Uma referência ao touro Bandido, personagem da novela América. “A cada coice tomado, o peão guerreiro ganha 1 ponto”, anunciava o site de relacionamento.

A repercussão assustou os universitários. Roberto Negrini, um dos organizadores do torneio e filho de advogada, chamou tudo de “brincadeira”, mas pediu desculpas à diretoria da Unesp e se disse arrependido. Tentou convencer a todos de que “não houve preconceito”. Sites e blogs foram invadidos por comentários indignados. Mas havia muitos homens aplaudindo “a criatividade” dos estudantes. O internauta Arnaldo César Almeida, de São Paulo, propôs transformar a competição num “esporte olímpico”. Outro, que se identificou como Alexandre, escreveu: “Me divirto vendo esses kibes (sic) humanos dando coice! Vou até instalar uma baleia mecânica para treinar”.

Quem são os pais e as mães desses rapazes? A maior responsabilidade é da família. O que fez ou onde estava quem deveria tê-los educado com valores mínimos de cortesia e respeito ao próximo? Jovens adultos que agem assim foram, de alguma maneira, ignorados por seus pais ou receberam péssimos exemplos em casa e na comunidade onde cresceram.

O “rodeio das gordas”, promovido nos jogos da Unesp, é o retrato de uma sociedade doente

Não foi uma semana edificante. Meninas adolescentes, numa escola paulista em Mogi das Cruzes, trocaram socos. A mais agredida, de 14 anos, disse: “Alguns têm dó, mas outros ficam rindo porque eu apanhei”. Em Brasília, uma estudante usou a lâmina do apontador para navalhar o rosto e o pescoço da colega. No Rio de Janeiro, uma professora foi presa por manter relações sexuais com uma aluna de 13 anos. A loura da Uniban, Geisy Arruda, posou pelada, sem o microvestido rosa-choque, mostrando que tudo acaba na busca de fama e uns trocados.

Está na hora de adultos pensarem com cautela se querem colocar um filho no mundo. Se querem cuidar de verdade dessa criança. Ouvir, conversar, beijar, brincar, educar, punir, amparar, dedicar um tempo real para acompanhar seu crescimento, suas dúvidas e inquietações. Descaso, assédio moral e físico contra crianças, brigas entre pai e mãe, separações litigiosas podem levar a tragédias como a que matou a menina Joanna. Submetida a maus-tratos e negligência, Joanna talvez tenha simplesmente desistido de continuar no inferno em que se transformara sua vida aos 5 anos de idade.

Não sou moralista. Mas a sociedade mergulhou numa disputa de baixarias. As competições escancaradas na TV aberta, sob a chancela de “entretenimento”, estimulam a humilhação pública e a indignidade humana. Comer pizza de vermes e minhocas vivas, deixar ratos e cobras passear pelo corpo de uma moça de biquíni, resistir a vômitos, como prova de determinação e bravura – isso é exatamente o quê? Expor pessoas ao ridículo, enaltecer o lixo, a escória, em canais abertos a crianças e adolescentes... não seria inaceitável numa sociedade civilizada? Diante de alguns programas televisivos, o “rodeio das gordas” pode parecer brincadeira. Mas não é.
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Minha opinião:

 Einstein dizia : “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”…
Eu digo que ninguém tem o direito de agredir e humilhar o seu semelhante por puro preconceito ainda para mais numa instituição que está a formar pessoas para serem os pensadores, os políticos, os psicólogos... enfim , os detentores do conhecimento no futuro.
Uma barbárie destas não pode ser suavizada nas consequências a pagar.
As envolvidas devem dar parte deles à justiça e todas as mulheres devem ficar do lado delas.
Os preconceitos e falta de repeito existem porque os que observam deixam acontecer.... 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Marinemine - The mine furniture ( Minas-marinhas transformadas em móveis )

Esta é uma das situações em que considero o conceito do trabalho excelente mas a obra em si pouco elegante.
No entanto, o resultado final é impactante.
Consegue ficar indiferente às obras de Mati Karmin ?
Ele é um escultor estoniano que teve a idéia de aproveitar antigas minas navais enferrujadas que  recuperou de uma antiga fortaleza soviética chamada Ilha Naisaar.
As minas foram lançadas na segunda guerra mundial e há cinco anos atrás Karmin teve a idéia de aproveitá-las para fazer móveis, quando visitou a área que estava cheia dessas bombas corroídas pelo tempo.
Depois de lhes extrair a bomba em si, ele usou as estruturas das minas, os seus hemisférios e a sua cobertura cilíndrica e criou poltronas, armários, aquários, banheiras, lareiras e muito mais.
Veja algumas dessas obras já a seguir e o site original aqui: ( http://www.marinemine.com/#interior )








Ok... é realmente demais imaginar-me a colocar um bebé neste carrinho mas, tenho de concordar que ia ficar bastante seguro :-)
Que pensam disto?

África Selvagem
























Fonte: Funzu

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Carta de um aluno ao ex-professor de História

36 anos depois....

Exmo Senhor Professor,

Sou obrigado a escrever-lhe, nesta data, depois de ter escutado, com toda a atenção, a aula de História, que nos deu sobre a Revolução de Abril de 1974.

Li todos os apontamentos que tirei na aula e os textos de apoio que me entregou para me preparar para o teste, que o Senhor Professor irá apresentar-nos, na próxima semana, sobre a Revolução dos Cravos.

Disse o Senhor Professor que a Revolução derrubou a ditadura salazarista e veio a permitir o final da Guerra Colonial, com a conquista da Liberdade do Povo Português o dos Povos dos territórios que nós dominávamos e que constituíam o nosso Império.

Afirmou ainda que passámos a viver em Democracia e que iniciámos uma nova política de Desenvolvimento, baseada na economia de mercado.

Informou-nos também que a Censura sobre os órgãos de Comunicação Social terminara e que a PIDE/DGS, a Polícia Política do Estado Fascista acabara, dando a possibilidade aos Portugueses de terem liberdade de expressão, opinião e pensamento.

Hoje, todos eles podem exprimir as suas opiniões nos jornais, rádio, televisão, cinema e teatro, sem receio de serem presos.

Disse igualmente que Portugal era um país isolado no contexto internacional e que agora fazemos parte da União Europeia e temos grande prestígio no mundo.

Que somos dos poucos países da União a cumprir, na íntegra, os cinco critérios de convergência nominal do

Tratado de Maastricht para fazermos parte do pelotão da frente com vista ao Euro.

Li os textos de apoio do Professor Fernando Rosas, onde me informam que os Capitães de Abril são considerados heróis nacionais, como nunca houvera antes na nossa história, e que eles são os responsáveis por toda a modernidade do nosso país, pois se não tivesse acontecido a memorável Revolução, estaríamos na cauda da Europa e viveríamos em grande atraso, em relação aos outros países, e num total obscurantismo.

Tinha já tudo bem compreendido e decorado, quando pedi ao meu pai que lesse os apontamentos e os textos para me fazer perguntas sobre a tal Revolução, com vista à minha preparação para o teste, pois eu não assisti ao acontecimento histórico, por não ter ainda nascido, uma vez que, como sabe, tenho apenas dezasseis anos de idade.

Com o pedido que fiz ao meu pai, começaram os meus problemas pois ele ficou horrorizado com o que o Senhor Professor me ensinou e chamou-lhe até mentiroso porque conseguira falsificar a História de Portugal.

Ele disse-me que assistira à Revolução dos Cravos dos Capitães de Abril e que vira com «os olhos que a terra há-de comer» o que acontecera e as suas consequências.

Disse-me que os Capitães foram os maiores traidores que a nossa História conhecera, porque entregaram aos comunistas todo o nosso império, enganando os Portugueses e os naturais dos territórios, que nos pertenciam por direito histórico.

Que a Guerra no Ultramar envolvera toda a sua geração e que nela sobressaíra a valentia dum povo

em armas, a defender a herança dos nossos maiores.

Que já não existia ditadura salazarista, porque Salazar já tinha morrido na altura e que vigorava a Primavera Marcelista que, paulatinamente, estava a colocar Portugal na vanguarda da Europa. Que hoje o nosso país, conjuntamente com a Grécia, são os países mais atrasados da Comunidade Europeia.

Que Portugal já desfrutava de muitas liberdades ao tempo do Professor Marcelo Caetano, que caminhávamos para a Democracia sem sobressaltos, que os jovens, como eu, tinham empregos assegurados, quando terminavam os estudos, que não se drogavam, que não frequentavam antros de deboche a que chamam discotecas, nem viviam na promiscuidade sexual, que hoje lhes embotam os sentidos.

Disse-me também que ele sabia o que era Deus, a Pátria e a Família e que eu sou um ignorante nessas matérias.

Aliás, eu nem sabia que a minha Pátria era Portugal, pois o Senhor Professor ensinou-me que a minha Pátria era a Europa.

O meu pai disse-me que os governantes de outrora não eram corru pt os e que após o 25 de Abril nunca se viu tanta corrupção como actualmente.

Também me disse que a criminalidade aumentara assustadoramente em Portugal e que já há verdadeiras máfias a operar, vivendo à custa da miséria dos jovens drogados e da prostituição, resultado do abandono dos filhos de pais divorciados e dum lamentável atraso cultural, em virtude de um Sistema Educativo, que é a nossa maior vergonha, desde há mais vinte anos.

Eu fiquei de boca aberta, quando o meu pai me disse que a Censura continuava na ordem do dia, porque ele manda artigos para alguns jornais e não são publicados, visto que ele diz as verdades, que são escamoteadas ao Povo Português, e isso não interessa a certos orgãos de Comunicação Social ao serviço de interesses obscuros.

O meu pai diz que o nosso país é hoje uma colónia de Bruxelas, que nos dá esmolas para nós conseguirmos sobreviver, pois os tais Capitães de Abril reduziram Portugal a uma «pobreza franciscana» e que o nosso país já não nos pertence e que perdemos a nossa independência.

Perguntei-lhe se ele já ouvira falar de Mário Soares, Almeida Santos, Rosa Coutinho, Melo Antunes, Álvaro Cunhal, Vítor Alves, Vítor Crespo, Lemos Pires, Vasco Lourenço, Vasco Gonçalves, Costa Gomes, Pezarat Correia...

Não pude acrescentar mais nomes, que fixara com enorme sacrifício e trabalho de memória, porque o meu pai começou a vomitar só de me ouvir pronunciar estes nomes.

Quando se sentiu melhor, disse-me que nunca mais lhe falasse em tais «sacanas de gajos», mas que decorasse antes os nomes de Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, D. João II, D. Manuel I, Bartolomeu Dias, Afonso de Alburquerque, D. João de Castro, Camões, Norton de Matos, porque os outros não eram dignos de ser Portugueses, mas estes eram as grandes e respeitáveis figuras da nossa História.

Naturalmente que fiquei admirado, porque o Senhor Professor nunca me falara nestas personagens tão importantes e apenas me citara os nomes que constam dos textos do Professor Fernado Rosas.

Senhor Professor, dada a circunstância do meu pai ter visto, ouvido, sentido e lido a Revolução de Abril, estou completamente baralhado, com o que o Senhor me ensinou e com a leitura dos textos de apoio.

Eu julgo que o meu pai é que tem razão e, por isso, no próximo teste, vou seguir os conselhos dele.

Não foi o Senhor Professor que disse que a Revolução nos deu a liberdade de opinião?

Certamente terei uma nota negativa, mas o meu pai nunca me mentiu e eu continuo a acreditar nele.

Como ele, também eu vou pôr uma gravata preta no dia 25 de abril, em sinal de luto pelos milhares de mortos havidos no nosso Império, provocados pela Revolução dos Espinhos, perdão, dos Cravos.

O Senhor disse-me que esta Revolução não vertera uma gota de sangue e agora vim a saber que militantes negros que serviram o exército português, durante a guerra, que o Senhor chamou colonial, foram abandonados e depois fuzilados pelos comunistas a quem foram entregues as nossas terras.

Desculpe-me, Senhor Professor, mas o meu pai disse-me que o Senhor era cego de um olho, que só sabia ler a História de Portugal com o olho esquerdo.

Se o Senhor tivesse os dois olhos não me ensinaria tantas asneiras, mas que o desculpava porque o Senhor era um jovem e certamente só lera o que o Professor Fernando Rosas escrevera.

A minha carta já vai longa, mas eu usei de toda a honestidade e espero que o Senhor Professor consiga igualmente ser honesto para comigo, no próximo teste, quando o avaliar.

Com os meus respeitosos cumprimentos

O seu aluno

Todos os anos, nesta data, se fala em comemorações em todo o país, mas eu pergunto:

COMEMORAR O QUÊ????

(Recebi por mail sem fonte)

Minha opinião:

36 anos de Abril foi há sete meses mas com toda esta crise que atravessamos, o texto continua muito actual e é certo que, sem a revolução de Abril esta carta nunca poderia ter sido escrita e divulgada devido à censura mas, fora esse facto, tudo nela relacionado é verdade.

Chegámos ao ponto duma banca rota iminente.

Depois disso só se perdermos a soberania...

Quando é que este povo acorda para a realidade e faz alguma coisa como os nossos antepassados fizeram?

Será que foram as vacinas que nos amanssaram?

Lesionou-se ? Atenção ao uso de gelo!


Lesionou-se ? Saiba que o gelo pode atrapalhar mais do que ajudar.
* Quando o problema é muscular, o processo da cura pode demorar mais tempo.

Durante anos, acreditou-se que colocar gelo sobre o músculo lesionado ou com distensão ajudaria a reduzir o inchaço local.
Entretanto, um estudo recente acaba de fazer um alerta: o gelo pode, na verdade, desacelerar o processo de cura.
Isso ocorre porque ele impede a liberação do hormônio IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1), fundamental para a recuperação plena do ferimento.

Para os cientistas, a inflamação que acontece após uma lesão é característica natural do corpo, já que, durante esse período, as células machucadas produzem altas quantidades de IGF-1 para dar início à recuperação. “Esperamos que os resultados estimulem novas pesquisas sobre os papéis desempenhados pela inflamação nos tecidos lesionados. Assim, poderemos utilizar os efeitos positivos para controlar os negativos dessa inflamação", diz Lan Zhou, médica do Centro Clínico de Pesquisa em Neuroinflamação de Cleveland, nos Estados Unidos, e coautora do estudo.

A descoberta pode alterar o tratamento e a monitoração de pacientes que fazem uso de medicamentos muito fortes e por períodos prolongados. “Já se sabe há muito tempo que o excesso de medicação anti-inflamatória, como a cortisona, diminui a cicatrização de uma ferida”, disse Gerald Weissmann, editor do periódico Federation of American Societies for Experimental Biology, que publicou o estudo.
Fonte: Veja

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Especialistas afirmam que uso de chips RFID pode causar cancro em animais


Especialistas afirmam que uso de chips RFID pode causar cancro em animais

Nátaly Dauer

Colocar rastreadores por rádio em animais de estimação principalmente cães e gatos tem se tornado mais comum em determinadas classes sociais, porém, especialistas agora afirmam que este tipo de dispositivo pode causar cancro nos pets.
Nos Estados Unidos, muitos veterinários aconselham a utilização de microchips de identificação dos animais por radiofrequência ( RFID , em inglês) e a maioria dos abrigos os exige.
Entretanto, a segurança deste dispositivo é muito questionada, tanto que a dona de um gato abriu um processo contra a Merck & Co. , fabricante do chip HomeAgain , alegando que o cancro do seu bichinho foi consequência direta do implante do chip RFID .
A veterinária Katherine Albrecht, especialista em efeitos colaterais da implantação de RFIDs, acredita que este caso seja apenas a ponta do iceberg, já que tem visto inúmeros casos de animais com cancro induzido por microchips.
Além disso, ela afirma que a Merck e outras grandes empresas devem considerar seriamente este processo e passar a advertir seus consumidores sobre o risco da utilização destes dispositivos, conforme conta o site Natural News .
O site ainda lembra que, de acordo com a FDA (órgão regulador de alimentos e medicações nos EUA ), as reações adversas provenientes deste tipo de implante incluem reações adversas em tecidos.
Já a British Small Animal Veterinary Association, afirma que as reações incluem infecção, abscessos e tumores.
Albrecht publicou recentemente um artigo com uma revisão bibliográfica sobre o uso de RFIDs em animais.
O artigo pode ser visualizado em PDF , pela URL: tiny.cc/epk51 .
O site chipmenot.org conta mais sobre o assunto, alertando os donos para o perigo da utilização desses microchips.
Agora resta aos milhões de donos de cães e gatos pelo mundo reconsiderarem o que é realmente interessante e para o bem de seus bichos.
Assim como acredita David Gomez, escrevendo para o site TG Daily , se algo não é bom para os animais, não é bom para os humanos.
E a Geek pergunta: por que não colocar o RFID na coleira?

http://br.noticias.yahoo.com/s/22102010/7/tecnologia-negocios-especialistas-afirmam-chips-rfid.html



domingo, 24 de outubro de 2010

Nova Geração

Nova geração
Por Ivan Angelo


O rapaz chegou para a entrevista.
O executivo de vendas on-line da grande empresa levantou-se para apertar sua mão, com aquela simpatia que os executivos de grandes companhias exibem quando querem transmitir acolhimento e calor humano.
Aproveitou para dar uma geral no rapaz.
Arrumado, mas nada formal, de sapato novo, jeans, camisa de manga comprida enrolada até a metade do antebraço.
O detalhe que o incomodou um pouco foi um brinquinho prateado de argola mínima na orelha esquerda. “Nisso dá-se um jeito depois, se valer a pena”, pensou o executivo.
Ele sabia que não estava fácil atrair novos talentos e reter os melhores.
Empresas aparelhavam-se para o crescimento projetado do país, contratavam jovens promissores, mesmo os muito jovens, como era o caso do rapaz à sua frente, 21 anos.
Elas precisavam estar preparadas para os próximos dez anos de concorrência.
Havia mais de duas horas que o rapaz estava em avaliação na empresa.
Passara pela entrevista inicial com o chefe do setor, resolvera os probleminhas técnicos de internet e programação visual que lhe apresentaram, com rapidez e certa superioridade irônica, lera os princípios, valores e perfil da empresa, apresentados numa pasta de folhas de papel-cuchê embutidas em plástico.
Alguns itens, como “comprometimento”, foram apresentados como pré-requisitos.
Afinal o encaminharam para o diretor da área de e-comerce, vendas pela internet.
O executivo tinha em mãos a avaliação do candidato: excelente.
Descreveu o trabalho de que a empresa necessitava: desenvolvimento de um site interativo no qual o cliente internauta pudesse fazer simulações de medidas, cores, ajustes, acessórios, preços, formas de pagamento e programação de entrega de cerca de 200 produtos.
Durante sua fala, o rapaz mexeu as pernas, levantou um pé, depois o outro, incomodado.
O executivo perguntou se ele se sentia apto.
— Dá para fazer — respondeu o rapaz, movendo a perna, como se buscasse alívio.
— Posso te ajudar em alguma coisa?
— Vou te falar a verdade. Eu comprei este sapato para vir aqui e ele está me apertando. Eu só uso tênis.
O executivo sorriu e pensou: “Esses meninos...”.
— Quem falou para eu vir fazer esta entrevista, e vir de sapato, foi minha namorada. Porque eu não vinha. Ela falou para eu comprar sapato, e o sapato está me apertando aqui, me atrapalhando.

Nos últimos anos, o executivo vinha percebendo que os desafios pessoais para a novíssima geração eram diferentes, e que havia limites para o que eles estavam dispostos a ceder antes de se comprometer com um trabalho formal.
— Não tem problema. Pode vir de tênis. O emprego é seu.
— Não, obrigado. Eu não quero emprego.
O executivo parou estupefato.
O menino continuou:
— Todo mundo foi muito gentil, mas não vai dar. Esta camisa é do meu pai, eu tenho tatuagem, trabalho ouvindo música.
— Então por que se candidatou, se não queria trabalhar?
— Desculpe, eu não falei que não queria trabalhar.
Novo espanto do executivo.
Sentia nas falas dele e do rapaz uma dissintonia curiosa.
Como ficou calado, esperando, o rapaz prosseguiu:
— É muito arrumado aqui. E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvolvimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco, valores... Desculpe, eu não sabia que era assim. Achava que era só fazer o trabalho direito e ver funcionar legal.
O executivo ficou olhando a figura, contando até dez, olhos fixados naquele brinco.
O garoto queria ter a liberdade dele, a camiseta colorida dele, o tênis furado dele, ouvir a música dele nos fones de ouvido, talvez trabalhar de madrugada e dormir de manhã.
Não queria aquele mundo em que ele mesmo estava metido havia vinte anos.
Conferiu de novo as qualificações do rapaz, aquele “excelente”.
 Ousou:
— Trabalhar em casa você aceita?
— Aceito.
Queria o trabalho, não o emprego.
Acertaram os detalhes.
Assim caminha a humanidade.
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Minha opinião: Que importa "como" ,  se o trabalho aparecer feito e bem nos prazos estipulados?
Os tempos são mesmo outros e este tipo de funções não obriga a uma permanência num escritório formal de uma empresa.
É claro que não dá para generalizar mas, o mundo está a evoluir para uma maior flexibilidade na forma como se assume o emprego e o seu horário.

Fontes: Revista Veja ; Alzira Miranda

Estrelinhas de natal

Ingredientes:

250g de açucar em pó
220g de manteiga
500g de farinha com fermento
2 ovos
Corante alimentar verde

Modo de Preparação:

Misture o açucar em pó com a manteiga até estar bem ligado.
Adicione os ovos e mexa novamente.
Junte a farinha aos poucos e amasse bem.
Separe um pouco de massa ( para fazer a estrela do topo ).
À restante massa deve adicionar corante verde.
Amasse bem a massa para que a cor fique bem homogénea.
Deixe a massa repousar pelo menos 30 minutos no frigorífico.

Estique a massa verde com o rolo e faça estrelas com cortantes de estrela.
Faça o mesmo com a massa sem corante.

Forre um tabuleiro com papel vegetal e disponhas as estrelas.
Leve ao forno préviamente aquecido a 180 graus durante cerca de de 5 minutos ( até estarem cozidas ).
Retire do tabuleiro e deixe arrefecer.
Para fazer o pinheiro basta colocar as estrelas em circulo e às camadas até chegar ao topo.
Coloque a estrela amarela no topo.

Pode decorar o pinheiro com gomas ou pepitas coloridas e fazer motivos de natal com massapão.

Bolinhas de salame com nozes

Ingredientes:

125g de chocolate em pó
125g de açucar em pó
125g de manteiga
200g de bolacha do tipo Maria
50g de nozes picadas
1 ovo inteiro
1 gema

Modo de preparação:

Numa tigela junte o açucar em pó com a manteiga e amasse até o açucar ficar bem incorporado.
Acrescente a gema, o ovo inteiro e o chocolate e volte a amassar.
Num recipiente à parte junte as nozes picadas e as bolachas partidas aos bocadinhos. Adicione depois ao preparado anterior. e amasse bem.
Depois é só fazer bolinhas e colocar no frigorífico pelo menos 30 minutos.

Sugestão para servir no natal:

Pode decorar estas bolinhas de forma a que fiquem com um apelo natalício.
Para isso,  faça massapão com corante verde e vermelho para o azevinho e glace branca ( parte branca ) para fixar o mesmo.
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