sábado, 11 de dezembro de 2010

Caem as máscaras dos falsos liberais

Caem as máscaras dos falsos liberais Luiz Leitão analisa perseguição a Julian Assange


“WikiLeaks…poderá se tornar uma ferramenta jornalística tão importante quanto o Freedom of Information Act” – Revista Time.

Enquanto o site WikiLeaks revelava segredos em doses homeopáticas, ainda que horripilantes como o vídeo de helicópteros Apache metralhando inocentes desarmados nas ruas de Bagdá, os liberais que dizem acreditar na democracia, e até tentam impingi-la através da guerra, pareciam conseguir encaixar tudo isso na lógica do contrato social que define a ética e a moral representados na figura da Lei – mas nem sempre da Justiça.

Quem discordar dessa assertiva aparentemente atrevida não deve se esquecer de que o jornal “O Estado de São Paulo”, que não é pouca coisa em termos de prestígio e credibilidade, está censurado há quase 500 dias por obra e graça da oligarquia Sarney. Nada menos do que um tapa na cara do Estado Democrático de Direito.

No entanto, o gesto ousado do australiano Julian Assange, o cérebro do WikiLeaks, ao espalhar segredos a granel, despertou a ira coletiva dos poderosos , até mesmo de quem advogava o fim dos paraísos fiscais, esses aconchegantes ninhos de verbas secretas advindas de negócios escusos. Barack Obama, outrora ardoroso adepto da ideia, nunca mais tocou no assunto.

Foi demais a avalanche de denúncias escabrosas, como a que atingiu a até então respeitável Pfizer, acusada de chantagear o chefe do Ministério Público da Nigéria, Michael Aondoakaa, para que encerrasse processos envolvendo a companhia cujos médicos, durante uma epidemia de meningite bacteriana, trataram 200 crianças; metade delas com o medicamento Trovan, e o restante com o melhor antibiótico usado contra a doença nos EUA, o ceftriaxone, na época.

Em novembro de 2009, um acordo com o governo nigeriano encerrou as ações cíveis e criminais contra a empresa. Como diz o jornal “The Guardian”, numa prática consagrada, o acordo foi velado por uma cláusula de confidencialidade. E as cobaias humanas de Kano, no norte da Nigéria, caíram no esquecimento.

Há três anos, 400 toneladas de lixo tóxico do cargueiro Probo Koala, fretado pela trading Trafigura, foram descarregadas no porto de Abdijan, na Costa do Marfim, oeste da África, atingindo 31.000 africanos. Seguindo o manual de conduta que prevalece nesses casos, a Trafigura tentou calar a imprensa britânica e de outros países.

Pior que os Estados Unidos desejarem incriminar Assange – renegando a Primeira Emenda -, é a ironia de o mesmo país que entrega o prêmio Nobel de Literatura ao escritor Mario Vargas Llosa, um dos maiores defensores da liberdade de expressão, expedir um mandado de prisão contra o editor do WikiLeaks baseado na ridícula acusação de crime sexual por duas mulheres com as quais teria feito sexo sem preservativo, algo tão difícil de provar quanto de negar.

Quão sincero terá sido Obama ao proferir a verdade que o dissidente chinês Liu Xiaobo merece, muito mais do que ele, o Nobel da Paz?

Luiz Leitão é jornalista
luizmleitao@gmail.com

Bombas de sementes

Vi esta matéria no Vida Simples e achei uma ideia muito interessante..

Quantas vezes nos lamentamos ao ver algo que nos desagrada e não podemos fazer nada?
Neste caso, é possível fazer algo e nem é preciso ser um grande artista para dar um pouco mais de cor e vida aonde ela se encontre escassa ou abandonada .

Veja o que  fazer para criar bombas de sementes que poderá usar em canteiros abandonados, terrrenos baldios perto de onde resida ou até na beira das estradas quando está a viajar.



Técnicas:

1. Misture num balde duas partes de sementes e três de adubo e depois acrescente cinco partes de argila em pó



2. Jogue água e misture até formar uma massa úmida. Enrole bolinhas de cerca de 2 centímetros



3. Saia pelas ruas e jogue cuidadosamente essas bolinhas em canteiros e praças degradadas


4. As "bombas" carregam nutrientes suficientes para que os brotos comecem a crescer em solo pobre - é só esperar as próximas chuvas


Não fica lindo um campo com este aspecto ?



E então ?
Quer experimentar esta ideia ?
:-)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A arte da carne transparente

Iori Tomita é um artista japonês que coloca boas doses de ciência nas suas obras.
Basicamente, ele faz com que a carne de criaturas aquáticas fique transparente e, para criar uma sensação “psicodélica”, ele injeta tinta nos ossos das criaturas.

Como fazer com que a carne dos bichinhos fique invisível?

A resposta não é algo que você possa fazer em casa no seu irmãozinho mais novo, para assustar a sua mãe.

Tomita dissolve as proteínas naturais da carne do animal, com uma técnica que aprendeu com cientistas.
A carne ainda está lá, só que está translúcida.
E então ele coloca a tinta nos ossos do animal – azul quando os ossos são mais frágeis e vermelho quando são mais fortes, que se misturam se o esqueleto é complexo.
Dependendo do tamanho do animal, pode demorar meses até que Tomita consiga o efeito desejado.

Veja alguns dos seus trabalhos :










Fonte : HypeScience

Dentro do bunker da Wikileaks

Como se de um filme do James Bond se tratasse, este é o surpreendente bunker da Wikileaks

Texto original de Michael Hanlon

Com uma vida pessoal conotada como excêntrica e um ar de mistério, o fundador da Wikileaks, Julian Assange parece estar completamente empenhado em parecer um vilão do género de James Bond .
A prova disso é a escolha que ele fez do local para armazenar os back-ups dos milhares de e-mails e documentos confidenciais que abalaram o mundo.

As fotos que se seguem mostram o centro de dados Pionen, a mais de trinta metros abaixo da superfície, num antigo bunker nuclear do tempo da guerra fria..
É dentro desta fortaleza que todos os arquivos da Wikileaks estão a ser mantidos.

Centro nevrálgico : Super-servidores mantêem os ficheiros de muitas empresas e armazenam também os arquivos secretos da Wikileaks.

Motores de submarinos são usados como geradores de emergência no provedor de serviços Internet Bahnhof, em Estocolmo na Suécia


A enorme caverna, perfurada no granito sob o parque Berg Vita, em Estocolmo, abriga dezenas de servidores de computadores usados no armazenamento por muitas empresas
Completa, a caverna, dispõe de uma sala de conferências "flutuante", corredores de vidro suspenso, um piso de paisagem lunar, móveis de design, e até, curiosamente, os motores de submarinos alemães usados como geradores de emergência.
De tudo,  o que está em falta a Assange é uma aparência despigmentada e um gato branco para acariciar.
O bunker em desuso, foi reaberto em 2008 com um design futurista, fruto da imaginação do arquiteto sueco Albert France-Lanord, que se inspirou na personagem do Bond criado por Sir Kenneth Adams.

O aspecto bruto do ambiente é suavizado por plantas mantidas vivas com uma iluminação brilhante que simula os raios solares e quedas de água artificiais.

Apesar de foragido das autoridades suecas e americanas, Assange manteve esta base segura para os seus arquivos.

Recepção arrepiante: O bunker, perfurado no granito sob o parque Berg Vita, poderia resistir a um ataque nuclear.


Vida vegetal : Escritórios de aparência lunar, pisos e corredores de vidro e uma sala de conferências " flutuante".
O fundador da Wikileaks, Julian Assenge.

A Wikileaks foi organizada pela vendedora retalhista de internet, Amazon , mas acabou por ser expulsa da mesma na sequência de pressões intensas feitas por políticos americanos.

Assange foi então obrigado a usar uma empresa francesa de onde também foi expulso.

Como resultado, a Wikileaks criou inúmeros "nomes de domínio" em dezenas de países, cada um ligado com a que mantém as cópias dos arquivos originais.

Assange voltou para a Suécia porque as leis do país são das melhores do mundo para proteger o trabalho dos defensores da liberdade de expressão.

Segundo a lei sueca, a Wikileaks não pode ser processada nem quem lhe passar informações.

A Wikileaks é financiada por uma mistura de doações públicas, patronos ricos e, tanto quanto se pode dizer, um pouco pelo próprio Assange.

Mas, o custo do armazenamento será muito pouco porque, apesar da equipa de Assange ter lançado vários milhões de documentos, em termos de dados, isso não equivale a uma grande quantidade.

Tudo o que a Wikileaks tem na sua posse, poderia provavelmente ser rmazenado num cartão de memória de grande capacidade.

Ño entanto, colocá-la sob a confiança deste aparato, é tudo o que qualquer vilão Bond que se preze, se orgulha.

O enorme ego de Julian Assenge deve estar muito agradado.

 

Entre rocha sólida fica a entrada para a unidade de armazenamento Pionen de alta segurança do computador



Inspiração ? Bond vilão Hugo Drax, interpretado por Michael Ironside, no filme Moonraker 1979.



Macros fantásticas

All copyrights belong to the photographer Marta Grzesiak
























































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