sábado, 18 de fevereiro de 2012

Quando um patinho não sabe bem nadar

Quando eu era pequenina a minha mãe cantava-me uma canção que começava assim :
" Todos os patinhos sabem bem nadar... sabem bem nadar... cabeça para baixo, rabinho para o ar..."

Hoje, ao ver esta imagem, essa canção veio-me logo à memória mas ...parece que nem todos os patinhos sabem bem nadar!

Ter um patinho de borracha parece ser bem mais confortável :-)


Já agora coloco aqui também a canção de ninar do patinho para ver se mais alguém se lembra dela...



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O lugar dos Sabores

Para complementar o post anterior sobre "A linguagem do Vinho", acho que se adequa saber onde os sabores são detectados no nosso organismo e, quem aprecia vinho, não se limita a julgar se é bom ou mau, antes procura avaliar o que o distingue, através do aspecto, do cheiro e do sabor.
Muita gente é capaz de esvaziar um copo de vinho seco sem se deter um momento para o saborear.
Resultado: pouco ou nada fica a saber sobre as qualidades do vinho e, por isso, também o prazer que sente será diminuto.
A verdade é que o vinho pode transmitir uma gama infindável de sabores, mas estes só serão reconhecidos por quem lhes prestar atenção e lhes der tempo para se mostrarem.

Depois de anos preocupado em perder o seu negócio mais valioso, Ilja Gort não tem que se preocupar mais: o seu nariz está segurado. O produtor de vinhos holandês, de 47 anos de idade teve seu nariz e olfacto segurados por cinco milhões de euros pela seguradora Lloyd's de Londres. As condições da apólice determinam que ele não pode participar de desportos de Inverno ou boxe. Ele não pode trabalhar como assistente de um lançador de facas, não pode engravidar e também não pode cometer o suicídio.

Fala-se em sabores e logo se pensa na boca, que é onde estão as papilas gustativas, basicamente concentradas na língua.
Porém, as papilas gustativas apenas nos dão os sabores básicos e não voláteis: doce, salgado, ácido e amargo.
Há outros sabores que só reconhecemos como aromas através do aparelho olfactivo.
Em boa verdade, grande parte daquilo que descrevemos como "sabor" é, afinal, " cheiro", porque o nariz e a boca são órgãos sensoriais que se complementam (não é por acaso que, quando estamos constipados e com o nariz entupido, a comida deixa de ter "sabor"...).
Vamos, desta vez, examinar o sabor com mais pormenor.

As papilas gustativas estão situadas na boca, basicamente na língua e, embora todas detectem os sabores primários, concentram-se em blocos especializados: as da ponta da língua são especialmente sensíveis aos doces; logo a seguir estão as do salgado: depois, de lado, ficam as do ácido; e na parte de trás, encontram-se as do amargo.
No centro da língua há uma zona praticamente neutra, segundo um mapa tradicional sem grande rigor científico, mas de grande utilidade para quem se inicia na prova.
O importante é saber que só o palato consegue detectar a doçura, o amargor, o frutado, a adstringência, a aspereza, a macieza, o peso ou corpo, a harmonia e o equilíbrio dos elementos de um vinho.
E que o conhecimento das zonas onde se situam as principais concentrações de papilas gustativas ajuda o cérebro a interpretar os diferentes sabores e facilita a apreensão dos diversos aspectos do vinho já referidos: doçura, acidez, amargor, equilíbrio. etc.
Os provadores identificam os sabores em três fases ou momentos: o "ataque", apenas para detectar se o vinho é agradável ou agressivo; o "palato médio", quando já todas as papilas tiveram contacto com o vinho para apreciar o conjunto; e o "final", depois de engolido o vinho, para saber se ficou algum sabor e por quanto tempo.
Os maus vinhos, na melhor hipótese, não deixam sabor, e na pior deixam um sabor desagradável; os bons vinhos deixam um sabor agradável e prolongado, que demora tanto mais  a desaparecer quanto melhor é o vinho.

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A linguagem do Vinho

O mundo dos vinhos é um mundo em constante mudança e, com o surgimento de novos vinhos, surgem também novos termos técnicos devidamente assinalados pela cor e cujos significados convêm conhecermos.
Para facilitar essa tarefa, coloco aqui um pequeno dicionário do vinho.


ACIDEZ
Resultado da presença de pelo menos meia dúzia de ácidos essenciais ao vinho para lhe conferir o aroma, o sabor, a frescura, o vigor e a longevidade.
Importante é que a acidez seja equilibrada pelo extracto.
Quando falta esse equilíbrio por excesso de acidez, o vinho diz-se ácido.

ADSTRINGÊNCIA
Qualidade do que é seco e que faz contrair ou, como popularmente costuma dizer-se, encortiçar e arrepanhar a boca, em resultado da presença acentuada dos taninos.

ÁLCOOL
Durante a fermentação do mosto, todo ou parte do açúcar é transformado em álcool etílico que, além de conferir a característica de "vinosidade", desempenha um papel decisivo na conservação do vinho.
Constitui entre 7% e 25% do vinho.

AMANTEIGADO
Diz-se de um vinho que apresenta aromas a manteiga derretida.
É um bom sinal, que se associa normalmente aos vinhos brancos e ricos.

AROMA
É o cheiro de um vinho.
Quando jovem, resulta de cerca de 500(!) compostos químicos já identificados no sumo da uva e que são comuns a frutos, flores, ervas, madeiras, especiarias, entre outras substâncias.

ÁSPERO
Vinho que apresenta forte adstringência ou que é forte e insípido.

ESTRUTURA
Relação de equilíbrio e força dos diferentes componentes do vinho, designadamente os ácidos, taninos, álcool e fruta.
Um vinho estruturado é aquele que se apresenta forte e, ao mesmo tempo, harmonioso.
Um vinho capaz de durar.

FIM
O mesmo que final de boca e pós-boca.
Resume o essencial das sensações de cheiro, sabor e textura que ficam depois de o vinho ser engolido.
Quanto mais comprido ou persistente é o fim, melhor é o vinho.

LINEAR
Acessível, fácil de beber, sem arestas e sem segredos.

MACIO
A palavra diz tudo: vinho de sabores suaves ou adocicados, normalmente alcoólico, glicerinoso e com pouca acidez.

MADEIRA
Muitos vinhos são estagiados em madeira, geralmente de carvalho, que lhes empresta ou molda os taninos, contribuindo para a definição da sua estrutura.
As espécies de carvalho mais usadas entre nós são: português, allier, limousin, tronçais e americano.

PICO
Sensação desagradável no final, que pode ser devida ao excesso de álcool ou de algum dos ácidos, em especial acético e láctico.

SEDOSO
Adjectivação que vem do tecido para o vinho para dar uma noção de textura suave e delicada, própria dos tintos maduros.

TOQUE ANIMAL
Odores animais que marcam o aroma de certos vinhos maduros, umas vezes apreciados, outras não.

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Post complementar a este: O Lugar dos Sabores


Salada fria de camarões e pescada

Hoje vou colocar aqui uma receita que já não é a primeira vez que a faço porque é um aproveitamento de pescada e de camarões.

Eu batizei-a de:

 " Salada Fria de Camarões e Pescada" :-)

Estive a fazer rissóis de pescada e de camarão com a minha mãe e sobrou bastante pescada  e alguns camarões.
Como a minha filha não aprecia a pescada cozida singela e eu só gosto de camarões em rissóis, esta é uma boa forma de consumir ambos porque o gosto é atenuando com a salada de legumes e a maionese por cima.
Mesmo que não seja uma refeição de aproveitamento de sobras, quando se quer algo prático e fresco, este tipo de salada vai muito bem e dá para guardar no frigorífico desde que não se tenha adicionado a maionese para não haver o risco de a deteriorar e causar-nos alguma infecção alimentar.
Eu sempre, só adiciono a maionese no prato e na altura de ir comer.

Caso queira experimentar, aqui está o  vai precisar (dá aproximadamente para 3 pessoas ):

1- Embalagem de salada de legumes da sua preferência (eu usei a Salada de Legumes do Dia com arroz, da Iglo)
2- Postas de pescada cozidas e limpas da pele e espinhas
Camarões cozidos ( entre 100 a 200 grs )
1- Ovo cozido cortado em rodelas para enfeitar
Maionese qb. (aproximadamente uma chávena)

* Nota : Eu prefiro fazer a maionese que uso.
Se for o seu caso também, no final da receita coloco também a receita da minha maionese.

Preparação:

Coza a salada de legumes conforme instruções na embalagem.
Na taça que vai servir a salada, desfaça em pedaços as postas de pescada cozidas em água e sal e  limpas da pele e espinhas e junte a maior parte  dos camarões cozidos (reserve uns 4 ou 5 inteiros para enfeitar por cima) sem as cascas e a tripinha escura e cortados em pedaços pequenos.
Quando a salada de legumes estiver cozida, verta-a para um passador de legumes e passe-a pela água fria da torneira para a arrefecer mais depressa.
Deixe escorrer bem a água.
Em seguida, verta a salada para a taça onde já se encontram a pescada e os camarões e envolva tudo muito bem.
Finalmente, enfeite com alguns camarões e rodelas de ovo ( eu usei também alguns pedaços de alface).
Está pronto a servir com a maionese.

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A minha receita de maionese :
 Ingredientes:
1- Ovo inteiro
1- Colher de vinagre ou sumo de meio limão
2,5 dl de azeite puro ou óleo vegetal
Sal a gosto

Preparação:
No copo da varinha mágica, deite os ingredientes pela seguinte ordem:
O ovo, o sumo do limão, o sal e o óleo.
Introduza a varinha mágica até ao fundo e ligue-a e mantenha quieta até que o óleo desapareça todo da superfície da maionese.
Depois, sem a parar, levante-a devagar até que as laminas saiam fora da maionese e introduza-a rapidamente de novo uma ou duas vezes.
A maionese está pronta!
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Bom apetite !



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A moda de outono e inverno para homens em 2012 de Thom Browne

Thom Browne iniciou as suas actividades no mundo da moda em 2004 e impressionou todos com o seu senso de humor.
Os seus primeiros espectáculos incluíram ringues de patinagem onde os seus modelos se apresentaram em fatos formais e um jogo de ténis imaginário com grandes vestidos de baile.
Depois mudou-se para Paris e a extravagância ganhou protagonismo nos seus novos trabalhos com encenações grandiosas e ostentação das roupas.
Este mês, ele exibiu uma nova colecção para homens ( autumn-fall-winter-2012 ) onde desconstrói por completo os rígidos códigos da moda masculina e nos faz rir com modelos andróginos e um conjunto de formas para lá de exageradas.


 E então, gostou ou acha um desperdício de  material e recursos?


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