sexta-feira, 1 de abril de 2011

Os 8 andróides mais estarrecedores do mundo





A ficção científica previu os andróides há muitos anos e os cientistas trabalham afincadamente para criar humanos artificiais há décadas. 
Veja alguns dos exemplos mais realistas e bizarros de máquinas com características estranhamente humanas.



Acima você pode ver um estranho bebezão robótico que “aprende” expressões faciais, fala e movimentos com suas experiências e com humanos.




Acima você pode ver uma cabeça robótica com características muito realísticas. Se não fosse o fato de estar pendurada e ter a boca “vazada” nós nem perceberíamos que não é uma pessoa real.





Acima você vê um garoto robótico criado no Dubai.




A Alice, criada na Suíça imita diversas expressões faciais humanas




Esta garota robótica deve estar roubando o coração de muitos japoneses solitários

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O bebé robótico acima tem um aspecto assustadoramente realista

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 A medonha moça robótica acima que parece estar em extrema agonia foi criada para um filme.




 Será que é um robô ou um humano? Este impressionante andróide chama-se Jules, um robô conversador criado por David Hanson
Os seus robôs podem desenvolver empatia e relacionamentos com humanos, entendem linguagem além de ler as expressões faciais das pessoas e lembrar daqueles com os quais interage.


Fonte : Revoada.comhttp://revoada.net/os-8-androides-mais-estarrecedores-do-mundo/

Europeus fornecem o mais exacto modelo da gravidade na Terra

Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita.
Os cientistas agora detêm um dos mais exactos modelo geoide (protótipo mais aproximado do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo) do lugar onde vivemos.





ESA/HPF/DLR
Modelo da gravidade na Terra fornecerá dados oceanográficos e da estrutura interna do planeta

A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha) --para ver uma versão animada, clique aqui.
No estudo apresentado pela ESA, com imagens fornecidas pelo satélite Goce (sigla em inglês de Explorador da Circulação Oceânica e do Campo Gravitacional), considerou-se a gravidade do geoide sem a acção de marés e de correntes oceânicas.

O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas.

Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta --como os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitude e que podem provocar danos devastadores, como aconteceu com o Japão no sismo de 11 de Março.

Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores, visto que o movimento das placas tectónicas ocorre abaixo do nível dos oceanos.
Contudo, explica a ESA em seu site, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar a entender o mecanismo de um terremoto e, quem sabe, antecipar sua ocorrência.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Doutoramento Honoris Causa




Doutoramento Honoris Causa
" Por causa da Honra "

O doutoramento Honoris Causa é concedido por universidades a pessoas eminientes que não têm necessáriamente de serem portadoras de diploma universitário mas que se tenham destacado em em determinada área (artes, ciências, filosofia, letras, promoção da paz, de causas humanitárias, etc), por sua boa reputação, virtude, mérito ou ações de serviço que transcendam famílias, pessoas ou instituições.

Historicamente um Doutor honoris causa (ou Doctor honoris causa) recebe o mesmo tratamento e privilégios que aqueles que obtiveram um doutorado acadêmico de forma convencional - a menos que se especifique o contrário.

A pessoa que recebe o título de "doutor honoris causa" pode usar a abreviação "Dr. h. c.".

Caso já tenha um título de doutorado acadêmico, poderá utilizar a abreviação "Dr. Dr. h. c.".

A pessoa honrada com mais de um título de doutor honoris causa, poderá usar a abreviação "Dr. h. c. mult." (Doutor honoris causa multiplex).

Vem esta explicação a propósito do recente doutoramento do ex-presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva que muitos consideram inculto e analfabeto, por isso, não merecedor de tal título.

Quem assim pensa não sabe o real significado das palavras " Honoris Causa" mas com , a explicação dada acima já deve ter percebido que não se chega a doutor quem apenas conseguiu um diploma universitário mas, também quem, com as suas acções, a sua reputação, virtude ou mérito alcançou grandes feitos em proll de famílias, pessoas ou instituições.

Lula da Silva em todo o seu tempo de governação imprimiu um grande dinamismo às relações Sul-Sul e conduziu uma política externa apostada em promover, à escala global, a luta contra a pobreza e a promoção do desenvolvimento econômico e da equidade social e tornou-se mesmo um grande exemplo para toda a América Latina.

Este, foi essencialmente o motivo porque a Universidade de Coimbra decidiu distingui-lo com o referido doutoramento.

Concorde ou não com ele, caro leitor, não julgue mais sem justa causa.

Agora sabe o que significa Honoris Causa.

Até breve!

Arqueologia: Podem estes códices serem "a grande descoberta da história cristã?



 

Arqueólogos britânicos estão a tentar autenticar o que poderá ser uma descoberta marcante na documentação do início do cristianismo: um tesouro de 70 códices de chumbo que parece datar do primeiro século DC, que podem incluir pistas chave para os últimos dias da vida de Jesus. Como o repórter britânico do Daily Mail, Fiona Macrae escreve, alguns pesquisadores sugerem que este poderia ser o mais importante achado em arqueologia cristã desde os pergaminhos do Mar Morto, em 1947.

Os códices apareceram há cinco anos numa caverna remota no leste da Jordânia, uma região onde os primeiros cristãos podem ter fugido após a destruição do Templo de Jerusalém em 70 DC. Os códices são compostos de páginas perfuradas individuais, cada uma do tamanho aproximado de um cartão de crédito. Eles contêm uma série de imagens e alusões textuais para o Messias, bem como algumas possíveis referências à crucificação e ressurreição. Alguns dos códices foram fechados, provocando especulações ainda mais expectantes que poderiam incluir o livro selado, mostrado apenas para o Messias, mencionado no livro do Apocalipse. Uma das poucas frases traduzidas, até agora, a partir dos textos, de acordo com a BBC, diz: "Vou andar em rectidão" - uma frase que também aparece no Apocalipse. "Embora pudesse ser simplesmente um sentimento comum no judaísmo", o escritor BBC Robert Pigott notas ", que poderia aqui ser concebido para se referir à ressurreição."

Mas o campo da arqueologia bíblica é também vítima de muitas fraudes e empreendedores falsificadores, pelo que os investigadores estão a proceder com empírica cautela. Pesquisa metalúrgica inicial indica que os códices são cerca de 2.000 anos - " especialistas acreditam que seria impossível forjar artificialmente", baseado na forma de corrosão a que foram submetidos, como escreve Macrae.

Além dos testes iniciais de datamento, no entanto, pouco se confirmou sobre os códices ou o que eles contêm. E a saga da sua descoberta já desencadeou uma batalha sobre os direitos de propriedade entre Israel e a Jordânia. Como Pigott da BBC relata, o conflito surgiu quando um beduíno jordaniano viu uma minora, o candleabra religioso judaico-exposto na sequência de uma inundação. Mas os códices de alguma forma passaram para a posse de um beduíno israelense chamado Hassam Saeda, que afirma que se encontravam na posse da sua família durante os últimos 100 anos. O governo jordaniano comprometeu-se a "exercer todos os esforços e a todos os níveis"para receber as relíquias de valor inestimável potencialmente devolvidos, relato de Pigott.


Enquanto isso, os estudiosos bíblicos que examinaram os códices apontam evidências textuais significativas, sugerindo a sua origem cristã. Philip Davies, professor emérito de Estudos do Antigo Testamento da Universidade de Sheffield, disse a Pigott ele estava "sem palavras" ao ver as placas que representa um mapa de imagem da Jerusalém antiga. "Há uma cruz em primeiro plano, e por trás dele é o que tem de ser o túmulo [de Jesus], um pequeno edifício com uma abertura, e por trás que as paredes da cidade", explicou Davies. "Há paredes retratada em outras páginas desses livros, também, e eles certamente se referem a Jerusalém."

David Elkington, um estudioso da religião antiga que lidera a equipe de pesquisa britânica que investiga o achado, pronunciou igualmente que esta era nada menos que "a maior descoberta da história cristã." Elkington disse ao Daily Mail que "é um pensamento de tirar o fôlego que temos mantido esses objetos que poderiam ter sido realizadas pelos santos nos primórdios da Igreja."


Ainda assim, outros estudantes da história cristã estão a pedir cautela, citando precedentes, como a descoberta num bunker, de um ossário que podia conter os ossos de Jesus. Estudioso do Novo Testamento Larry Hurtado observou que, como estes códices são em miniaturas, eles provavelmente foram destinados a particulares, ao invés do uso liturgico. Este seria provavelmente o local de sua data de origem mais próximo do terceiro século EC. Mas só mais investigação e tradução integral dos códices podem confirmar plenamente a natureza da descoberta. A maior lição aqui é provável que seja a de Eccliastes 03:01-Seja paciente, uma vez que "para tudo há um tempo."

(Elkington David Recursos / Rex Rex EUA /)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Pintando o mundo de luz




Imagine só: Quando você olha para um objeto vermelho - como um tomate, por exemplo - ele parece vermelho porque os átomos que formam o tomate absorvem todas as cores do espectro luminoso menos o vermelho. O mesmo vale para o verde das plantas. As plantas são verdes porque, no processo de fotossíntese, os átomos das folhas absorvem e utilizam a energia de todas as cores do espectro luminoso, menos a verde.

Ou seja: nós enxergamos as cores que são "rejeitadas" pelos objetos, e não o contrário. O tomate não é vermelho porque absorve luz vermelha. Ele é vermelho porque essa é frequência de cor que ele reflete ("rejeita") e que chega até os nossos olhos. Curioso, não é?

As folhas das plantas, por sua vez, gostam de radiação vermelha, que é bem abundante, e de radiação azul, que é mais energética. A luz verde não é nem muito abundante nem muito energética, então não presta para muita coisa e acaba sendo refletida, ou dispensada. Por isso a Amazônia é verde. Se as plantas tivessem evoluído de maneira diferente, e a estrutura molecular da clorofila fosse um pouco diferente, talvez elas refletissem o vermelho em vez do verde, e a Amazônia teria cor de tomate.

A luz visível que chega do Sol e que ilumina a Terra para nós é sempre a mesma: luz branca. Assim esbarramos em um outro contrassenso ilusório: a luz branca parece ser uma cor "vazia", mas, na verdade, é a mais completa de todas. É a luz que contém todas as cores do espectro luminoso, que você percebe quando ela é espalhada por um arco-íris ou passada através de um prisma.

Cada cor é uma forma de radiação luminosa com uma frequência de onda específica, que varia entre 400 e 700 nanômetros, desde o violeta até o vermelho. As cores dos objetos que enxergamos depende de como os átomos desses objetos interagem com as diferentes frequências (cores) desse espectro luminoso. As frequências que são absorvidas "somem". As que são refletidas são as que chegam aos nossos olhos e que dão cores às coisas.

Um objeto branco, como o laptop no qual estou escrevendo esse artigo, é um objeto que reflete todas as cores e não absorve nenhuma. Já um objeto preto é aquele que absorve todas as cores e não reflete nenhuma. É por isso que uma camiseta branca resfria e uma camiseta preta esquenta quando você está no sol. A preta absorve todo o espectro luminoso e esquenta o seu corpo, que está por baixo dela. A branca reflete todo o espectro luminoso e ilumina quem estiver a sua volta.

Pense nisso a próxima vez que olhar para um tomate, a floresta amazônica.... ou qualquer coisa.

Fonte : Herton Escobar

terça-feira, 29 de março de 2011

Grãos de pólen sob o microscópio


Imagens: Irritantes grãos de polen assemelham-se a bonitas obras de arte sob a lente do microscópio.

By Daily Mail Reporter Schience And Tech Last updated at 8:09 AM on 25th March 2011

Parecem-se com belas obras de arte abstrata que se pode emoldurar e pendurar na parede mas, estas formas coloridas são a última coisa que você gostaria de ter na sua casa - especialmente se sofre da febre do feno.


As formas de indução de alergia de polén são de facto impressionantes vistas sob um microscópio electrónico de varredura.

Sob o microscópio: Dois grãos de pólen de gramíneas, uma das principais causas da febre de feno.


Um grão de pólen de árvore

As imagens foram tiradas pelo fotógrafo Steve científico aposentado, Gschmeissner usando um SEM (SCANNER MICROSCÓPICO ELECTRÓNICO ) tão poderoso que, objetos invisíveis a olho nu podem ser postos em relevo afiado.

As imagens detalhadas desbloquearam o oculto padrão 3D dos grãos, que, individualmente, não são notados quando respirados, mas em massa são a perdição sazonal de milhões de sofredores.



Coloridos grãos de polen de flores de pintos


Verão azul: Os grãos de pólen da planta artemísia, uma espécie de artemísia

Pólens de gramíneas e outros como sementes de colza são bem conhecidos como causadores de reações alérgicas provocando espirros, garganta inflamada, nariz pingão e olhos lacrimejantes, quando entram no nosso sistema respiratório.

O Centro de Alergias do Reino Unido aconselha hayfeveros sofredores da febre do feno a manterem as janelas fechadas, especialmente no início da manhã e à noite, quando a contagem de pólen está no seu ápice.

Tantos como 32 milhões, os britânicos podem vir a sofrer de alergias ao pólen e afins - a partir do número atual de 15 milhões.


Acredite ou não, os grãos de pólen de pepino, mostrado aqui, podem ser muito irritantes para os sofredores da febre do feno


Alien: Um grão de pólen de um Sabugueiro ampliado milhões de vezes.


Frutas exóticas? Não, é nada mais do que um comum grão de pólen de uma ambrosia.


Dor na relva: Estes grãos de pólen de gramíneas são uma das principais causas das alergias de verão.

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Perdas pessoais do Japão

Depois da tragédia sobra o sofrimento , a dor e as perdas.
Nenhuma delas é fácil de ser pronunciada por palavras.
Ficam as imagens que mesclam o fantastico com o trágico numa rara expressão tenebrosa.

















Gelatina cremosa

Gelatina Cremosa



Ingredientes:


1 lata de pêssego em calda

1 caixa de gelatina em pó sabor morango

1 lata de creme de leite

3 claras em neve

3 colheres de sopa de açúcar



Preparo: aqueça a calda do pêssego e dissolva a gelatina . Reserve. Pique os pêssegos misture ao creme de leite, junte as colheres de açúcar  e despeje em um pirex. Por cima, espalhe as claras em neve e cubra-as com a calda de gelatina ainda quente, em colherada. Deixe na geladeira por 3 horas antes de servir.


Fonte: Receita adaptada da Revista Malu/Jan/11

segunda-feira, 28 de março de 2011

Antibióticos podem dificultar o combate à gripe

Segundo uma nova pesquisa, tomar antibiótico sem precisar pode tornar a gripe ou outras infecções virais pior.


 
O estudo, realizado com ratos, mostrou que os antibióticos mataram as bactérias amigáveis que vivem nos intestinos, e que combatem infecções no sistema imunológico.
Essas bactérias “comensais” ajudam o organismo a se defender contra vírus, mantendo o sistema imunológico em alerta para invasores virais.

Os pesquisadores trataram ratos durante um mês com quatro antibióticos comumente dados às pessoas com infecções bacterianas.
Em seguida, os roedores foram infectados com a gripe.

O tratamento antibiótico diminuiu a capacidade dos ratos de fabricar uma importante molécula que combate a gripe, chamada interleucina-1 beta, ou IL-1 beta. A IL-1 beta é necessária não só para combater a gripe, mas também outros vírus.

Segundo os pesquisadores, os ratos tratados com antibióticos não tinham, em geral, o sistema imunológico enfraquecido.
Eles ainda eram capazes de combater a herpes, por exemplo, porque o sistema imunitário combate a herpes e alguns outros vírus usando uma “arma molecular” diferente.

Os cientistas já sabiam que as bactérias amigáveis do intestino podiam ajudar a combater outras bactérias causadoras de doenças.
E experiências anteriores sugeriram que os micróbios do intestino poderiam influenciar o quão bem funciona o sistema imunológico.

Entretanto, os pesquisadores pensavam que esse efeito era exclusivo do sistema digestivo.

O novo estudo mostra que essa relação benéfica existe distante da flora intestinal.

Os pulmões são normalmente estéreis, por isso foi surpreendente que matar bactérias tão longe do cólon teve efeito sobre o quão bem os pulmões poderiam combater vírus.

As bactérias intestinais estimulam constantemente o sistema imunológico para produzir IL-1 beta, mantendo a vigilância do sistema imunitário contra a gripe e outros vírus.

Os pesquisadores não têm certeza ainda quais bactérias do intestino são responsáveis pelo mecanismo de defesa contra vírus, mas sabem que a bactéria Sphingomonas, por exemplo, não estimula resposta de combate a vírus.

Algumas bactérias Lactobacillus, por outro lado, são conhecidas como “amigáveis” ao organismo, e podem desempenhar um papel na defesa contra vírus.

Ratos tratados com o antibiótico neomicina, que anula a maioria dos tipos de bactéria Lactobacillus, tiveram dificuldades de combate à gripe.

Se os pesquisadores puderem descobrir exatamente quais bactérias são responsáveis por essa defesa, é possível criar novos probióticos que aumentem as capacidades de combate a vírus.

 [ScienceNews]

Solidão pode causar mais males à saúde que obesidade e tabagismo


A doença do isolamento

Solidão pode causar mais males à saúde que obesidade e tabagismo

Roberta Jansen

A solidão, aquela sensação ruim de ser incompreendido, de não poder contar com ninguém, de estar sozinho no mundo, pode causar mais males à saúde do que a obesidade e o tabagismo, tradicionalmente ligados a problemas cardíacos e cânceres, entre diversos outros problemas. Mas, enquanto os dois últimos são fatores de risco muito bem estabelecidos do ponto de vista médico e aceitos pela sociedade, o isolamento social raramente é analisado, num contexto mais amplo, como potencial detonador de doenças.

Uma nova linha de pesquisa, no entanto, coordenada pelo psicólogo John T. Cacioppo, diretor do Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago, sugere que somos muito mais interdependentes do que costumamos acreditar. Para Cacioppo, "a necessidade de vínculo social significativo, e a dor que sentimos sem ele, são características definitivas da nossa espécie", moldadas por anos de evolução. Ou seja, o isolamento social involuntário é tão contrário à natureza humana que pode ter um impacto devastador sobre a saúde. Não só do ponto de vista psicológico, mas também físico.

- A solidão está relacionada ao mau funcionamento do sistema imunológico, ao aumento da pressão sanguínea, à elevação dos níveis de hormônios do estresse, a um sono ruim, ao alcoolismo, ao uso de drogas e mesmo a alguns tipos de demência em pessoas mais velhas - afirma Cacioppo, em entrevista a GLOBO. - Os indícios são tantos que a solidão já pode ser considerada um fator de risco para a saúde tão sério quanto a obesidade e o tabagismo. O maior problema, segundo o cientista, é que a solidão é muito estigmatizada. Ainda mais que o hábito de fumar e o excesso de gordura.

- A solidão ainda é vista pela maioria das pessoas como uma defasagem pessoal ou uma fraqueza - diz o especialista. - E, como há esse estigma, os afetados tendem a negá-la ou ignorá-la. Os que não sentem solidão, por sua vez, tendem a vê-la como um problema dos outros. E embora não seja necessariamente fácil perder peso ou parar de fumar, há tratamentos fundamentados cientificamente para ambas as condições inteiramente aceitos pela comunidade médica e que já se revelaram eficazes em milhões de casos. Mas a solidão, no entanto, pouca gente sabe como tratar.

Não se trata de uma doença propriamente, esclarece Cacioppo. Mas de uma condição intrínseca do ser humano, como a sede e a fome. " Os indícios são tantos que a solidão já pode ser considerada um fator de risco para a saúde tão sério quanto a obesidade e o tabagismo

" No livro "Solidão - A natureza humana e a necessidade de vínculo social" (Ed. Record), escrito com o jornalista William Patrick, o cientista argumenta que o homem evoluiu para maximizar suas chances de sobrevivência por meio da colaboração social.

"Como os primeiros humanos tinham mais chance de sobreviver quando se mantinham juntos, a evolução reforçou a preferência por fortes laços, ao selecionar genes que favorecem o prazer da companhia e produzem inquietude quando se está involuntariamente desacompanhado."

Em outras palavras, a necessidade humana de companhia está marcada em nossos genes. E, por isso mesmo, é tão vital. Não por acaso, ele cita, até hoje o maior castigo imposto no sistema carcerário é o isolamento na solitária. A intensidade da dor do isolamento, entretanto, pode variar de pessoa para pessoa. O importante, segundo Cacioppo, é encontrar um ambiente social adequado ao seu grau de sensibilidade. -

Cerca de 50% da capacidade de sentir solidão é hereditária, mas isso não significa que seja determinada pelos genes. Um percentual similar está relacionado a fatores ambientais. O que parece ser hereditário, no entanto, é a intensidade da dor que cada um sente ao se ver socialmente isolado.

Há pessoas mais sensíveis e outras menos suscetíveis - diz o cientista. - O importante é estar num ambiente que esteja de acordo com a sua predisposição de sentir a dor do isolamento social. Quem é especialmente sensível deve priorizar o desenvolvimento e a manutenção de relacionamentos de alta qualidade em nome de sua saúde e do bem-estar.

Fonte : O Globo

Direitos dos gatos

LIÇÃO DOS DIREITOS DOS GATOS


(para humanos)



§ Levante seus pés ao entrar num aposento. Rabo pisado dói pra caramba.


§ Não tente dormir no meio da cama. Fique com a sua beirada.


§ Não monopolize o travesseiro. Divida-o conosco enquanto a gente não rouba ele de vez.


§ Avise-nos antes de fazer a cama, para termos tempo de sair debaixo das cobertas.


§ Não nos enrole nos cobertores e role de rir... Isso cansa a beleza de qualquer um.


§ Não se levante da mesa e deixe um prato de galinha sozinho... Você é muito bobo se pensa que ela vai ficar muito tempo ali. E não corra atrás de nós berrando "SEU BANDIDO !!!"... *Você* é que pôs a tentação no nosso caminho.


§ Limpe os lugares ensolarados primeiro. Como é que você quer que a gente durma lá?


§ Ofereça seu leite para nós... Ou ele vai acabar no seu colo.


§ Não fique de pé para comer. Muitos de nós não conseguem pular essa altura.


§ O gatinho velho tem direito à primeira lambida na tigela de sorvete... E não o filhotinho bonitinho que chegou ontem.


§ Não brinque mais com um de nós do que com os outros... Ou suas pernas vão acabar cheias de listras vermelhas.


§ Fale conosco como adultos... Não somos bebês, somos gatos, e pelo amor de Deus, fale naturalmente e não como o Mickey Mouse no cio!


§ Entenda que escolhemos você porque sabíamos que você iria nos alimentar e amar...


§ Por favor, leia o contrato de novo, especialmente aquela parte a respeito de bife e atum... Alguns de vocês não estão cumprindo a sua parte.


§ Não esvazie o cesto de roupa limpa com a gente dentro... Sonecas são sagradas... Especialmente na roupa limpa. E você sempre pode lavá-la de novo.


§ Não nos tire de nossos esconderijos para nos apresentar a seus amigos. Se nós quiséssemos conhecê-los não estaríamos escondidos, certo?


§ Tenha certeza que quando formos convidados a conhecer seus amigos nós vamos dar nossa opinião *sincera* sobre eles. Não fique vermelho e se desculpando. Você começou.


§ Merecemos uma recompensa por nos comportarmos bem até todo mundo ter ido para casa.


§ Nos inclua na pizza com os amigos, ou nós vamos sentar na tampa das pizzas e você não vai comer nenhuma.


§ Não nos tranque num quarto, nós conseguimos arranhar a porta por mais tempo do que você consegue nos ignorar.


§ Não se esqueça de nos carregar para a cama. Para que andar se existe colo?


§ Não se esqueça que nós amamos você.


(desconheço o autor)

domingo, 27 de março de 2011

Médico alerta para excesso de diagnósticos e exames preventivos

Médico alerta para excesso de diagnósticos e exames preventivos

DÉBORA MISMETTI- EDITORA ASSISTENTE DE SAÚDE

Doenças devem ser detectadas o quanto antes, para que haja sucesso no tratamento, certo?
Não, segundo o médico americano H. Gilbert Welch.
O especialista em clínica médica é autor de "Overdiagnosed", recém-lançado nos Estados Unidos.
No livro, Welch, pesquisador da Universidade Dartmouth, afirma que a epidemia de exames preventivos, ou "screening", como são chamados nos EUA, coloca a população em perigo mais do que salvar vidas.
Citando pesquisas, ele mostra evidências de que muita gente está recebendo "sobrediagnóstico": são tratadas por doenças que nunca chegariam a incomodá-las, mas que são detectadas nos testes preventivos.

"O jeito mais rápido de ter câncer? Fazendo exame para detectar câncer, disse ele à Folha*, por telefone.


O médico americano H. Gilbert Welch, autor do livro "Overdiagnosed"

Folha - Como exames preventivos podem fazer mal?
H. Gilbert Welch - A prevenção tem dois lados. Um é a promoção da saúde. É o que sua avó dizia: "Vá brincar lá fora, coma frutas, não fume". Mas a prevenção entrou no modelo médico, virou procurar coisas erradas em gente saudável, virou detecção precoce de doenças. Isso faz mal. Não estou dizendo que as pessoas nunca devem ir ao médico quando estão bem. Mas a detecção precoce também pode causar danos.
De que maneira isso ocorre?
Quando procuramos muito algo de errado, vamos acabar achando, porque quase todos temos algo errado. Os médicos não sabem quais anormalidades vão ter consequências sérias, então tratam todas. E todo tratamento tem efeitos colaterais.
Há um conjunto de males que podem decorrer de um diagnóstico: ansiedade por ouvir que há algo errado, chateação de ter que ir de novo ao médico, fazer mais exames, lidar com convênio, efeitos colaterais de remédios, complicações cirúrgicas e até a morte.
Para quem está doente, esses problemas não são nada perto dos benefícios do tratamento. Mas é muito difícil para um médico fazer uma pessoa sadia se sentir melhor. No entanto, não é difícil fazê-la se sentir pior.
Os médicos dizem que a detecção precoce é essencial no caso do câncer. Mas você diz que é perigoso. Não se deve tratar qualquer tumor inicial?
Não. Se formos tratar todos os cânceres quando estão começando, vamos tratar todo o mundo. Todos nós, conforme envelhecemos, abrigamos formas iniciais de câncer. Se investigarmos exaustivamente vamos achar câncer de tireoide, mama e próstata em quase todos. A resposta não pode ser tratar todos e nem tratar todo mundo. Ninguém mais ia ter tireoide, mamas ou próstata. Câncer de próstata é o símbolo dessa questão.
Por quê?
Há 20 anos, um teste de sangue foi introduzido para detectar câncer de próstata. Vinte anos depois, 1 milhão de americanos foram tratados por causa de um tumor que nunca chegaria a incomodá-los. Esse teste é o PSA [antígeno prostático específico]. Muitos homens têm números anormais de PSA. Eles fazem biópsias e muitos têm cânceres microscópicos e fazem tratamento, o que não é mero detalhe. Pode ser retirada da próstata ou radioterapia. Isso leva, em um terço dos homens, a problemas sexuais, urinários ou intestinais. Alguns até morrem na operação. Não podemos continuar supondo que buscar a saúde é procurar doenças.
Qual é o impacto desses testes de próstata na população?
Um estudo europeu mostrou que é necessário fazer exames preventivos de PSA em mil homens entre os 50 e 70 anos, por dez anos, para evitar a morte por câncer de uma pessoa. É bom ajudar uma pessoa. Mas precisamos prestar atenção às outras 999. Por causa desses exames, de 30 a 100 homens são tratados sem necessidade.
As pessoas precisam refletir. Cada mulher pode decidir se quer fazer mamografia todo ano. Mas temo que estejamos coagindo, assustando e incutindo culpa nelas, para que façam mamografias.
Mas a detecção precoce não é o fator que mais reduz a mortalidade de câncer de mama?
Na verdade, não. Os esforços mais relevantes no câncer de mama vêm de tratamentos melhores, como quimioterapia e hormônios. Os avanços no tratamento nos últimos 20 anos reduziram a mortalidade em 50%.
O problema é se adiantar aos sintomas. Não há dúvida de que uma mulher que percebe um caroço deva fazer uma mamografia. Isso não é teste preventivo, é exame diagnóstico. Claro que os médicos preferem ver uma mulher com um pequeno nódulo no seio do que esperar até que ela desenvolva uma grande massa. A questão não é entre atendimento cedo ou tarde, mas entre buscar atendimento logo que você fica doente e procurar doenças em quem não tem nada.
Critérios usados em exames como de pressão e diabetes estão mais rígidos. Estão deixando todo mundo "doente"?
Sim. Somos muito tirânicos sobre saúde. O que é saúde? Se formos medicalizar a definição de saúde, seria: "Não conseguimos achar nada errado". A pressão está abaixo de 12 por 8, o colesterol está abaixo de tal valor, fizemos uma tomografia e não há nada de errado. Se essa virar a definição de saúde, pouquíssimas pessoas serão saudáveis. É certo tachar a maioria como doente? Saúde é muito mais do que a ausência de anormalidades físicas.
Por que essa conduta está se tornando dominante?
Os médicos recebem mais para fazer mais, o que ajuda a alimentar o círculo vicioso da detecção precoce. É um bom jeito de recrutar mais pacientes, de vender mais remédios ou exames. Nos EUA, há os problemas de ordem legal. Os advogados processam os médicos por falta de diagnóstico, mas não há punições para sobrediagnóstico.
E tem quem creia realmente na detecção precoce. Nunca se diz que há perigo nisso. Pacientes diagnosticados com câncer de próstata e mama por detecção precoce têm muito mais risco de serem sobrediagnosticados do que ajudados pelo teste. Quando você ouve histórias de sobreviventes de câncer, na maioria das vezes o paciente acha que sua vida foi salva porque ele fez um exame preventivo.
E isso não é verdade?
Ele tem mais chance de ter sido tratado sem necessidade. Histórias de sobreviventes geram mais entusiasmo por testes e levam mais pessoas a procurar doenças, gerando sobrediagnóstico.
O que fazer para evitar isso?
Um paciente nunca vai saber se recebeu um sobrediagnóstico. Nem o médico sabe. Não é preciso decidir para sempre se você vai ou não fazer exames. Mas todos os dias novos testes são criados. É preciso ter um ceticismo saudável sobre isso.
*
CÂNCER E DIAGNÓSTICO
250 mil mulheres americanas são diagnosticadas com câncer de mama por ano; 40 mil morrem
24% das mulheres têm ao menos um resultado falso-positivo em mamografias, mostra pesquisa feita por 10 anos
186 mil homens são diagnosticados com câncer de próstata ao ano nos EUA; 29 mil morrem
Nenhuma morte por câncer de próstata foi evitada após 10 anos de exames preventivos

Fontes: "New England Journal of Medicine" e National Cancer Institute
*
RAIO-X

NOME E IDADE
H. Gilbert Welch, 55

FORMAÇÃO E ATUAÇÃO
Especialista em clínica médica, pela Universidade de Washington, professor e pesquisador da área de detecção precoce de doenças na Universidade Dartmouth

LIVROS
"Should I Be Tested for Cancer?" (UC Press 2004) e "Overdiagnosed", com Lisa Schwartz e Steven Woloshin (Beacon, 2011), US$ 14,70, (R$ 24,55), na Amazon

Rio de Janeiro RJ
Brasil
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/891473-medico-alerta-para-excesso-de-diagnosticos-e-exames-preventivos.shtml

No frigir dos ovos...

Recebi este texto por mail sem autoria mas é tão criativo que quis colocá-lo aqui.

Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?




Resposta: Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.

E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote.

Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu agora o que significa “no frigir dos ovos”?
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