sábado, 30 de abril de 2011

Tornados nos EUA matam mais de 200 pessoas no Estado do Alabama

Dezenas de tornados e violentas tempestades varreram sete Estados do sul dos Estados Unidos nos últimos dias, matando mais de 220 pessoas, destruindo bairros inteiros, derrubando árvores e cortando o fornecimento de energia eléctrica.
Na mais violenta série de tornados em quase quatro décadas nos EUA,pelo menos 131 pessoas foram mortas apenas no Alabama, que pediu a ajuda do governo federal.

Governadores do Alabama, Mississippi e Georgia declararam emergência em algumas regiões dos Estados.

"Hoje pediremos ao presidente [Barack Obama] que acelere o pedido de assistência [ao Alabama] por um enorme desastre", disse o governador do Alabama, Robert Bentley aos jornalistas, acrescentando que 500 mil pessoas estão sem energia.

"Estamos em operação constante de resgate, à procura de pessoas que possam estar soterradas", disse ele à rede de TV CNN.

"Houve uma ampla devastação no norte do Estado. Estes tornados que percorrem longas distâncias de fato destroem as paisagens e as casas", acrescentou.

Por meio de uma mensagem no Twitter, Obama lamentou a destruição.

"Nossos corações estão com todos os afectados por essa devastação, estamos prontos para ajudar o Alabama", disse o presidente.

De acordo com números preliminares, 131 pessoas morreram no Alabama, 32 pessoas no Mississippi, 30 no Tennessee, 11 no Arkansas, 13 na Geórgia, oito na Virgínia, duas em Louisiana e uma no Kentucky.
Autoridades no Alabama e Mississippi dizem acreditar que o número de vítimas ainda deve aumentar.

DESTRUIÇÃO

Algumas das áreas mais atingidas estão no Estado do Alabama, onde um tornado atingiu Tuscaloosa, que abriga a Universidade do Alabama, matando pelo menos 15 pessoas -- incluindo estudantes.
Lojas, farmácias e postos de gasolina ficaram totalmente destruídos na cidade de 95 mil habitantes, que fica no oeste do Alabama.

[Foto - Michelle Lepianka Carter - Tuscaloosa News - Associated Press]Segundo representantes da universidade, não houve estragos significativos no campus, e um grande número de estudantes se abrigou no centro de recreação, que possui 125 camas.

"Era possível ouvir o barulho dos escombros caindo. Tudo que me sobrou foram algumas roupas e ferramentas, que eram pesadas para que a tempestade levasse. Parece algo surreal", disse o estudante Steve Niven, 24.

"Posso comprar novas coisas, mas não é possível substituir as pessoas. Sinto muito por aqueles que perderam entes queridos", disse ele à Reuters.

"Todos dizem que [um tornado] tem o som parecido com o de um trem, e eu comecei a ouvir um trem", conta Anthony Foote, morador de Tuscaloosa que teve a casa amplamente danificada à Reuters. "Eu corri e me joguei na banheira, a casa inteira tremeu".

Na área de Tuscaloosa, o tráfego foi interrompido devido a árvores e fiações eléctricas caídas. Alguns motoristas abandonaram os carros na ruas.

"Hoje enfrentamos estragos em uma escala sem precedentes por um longo período na cidade", disse o prefeito Walter Maddox.












sexta-feira, 29 de abril de 2011

Temporal com granizo em Lisboa

Uma violenta trovoada e um temporal de chuva e granizo estão a assolar desde as 15h40 parte da cidade de Lisboa, nomeadamente na zona de Benfica, provocando a interrupção do trânsito na segunda circular.

O granizo faz parte das precipitações fortes que estavam previstas para a região de Lisboa pelo Instituto de Meteorologia, que se encontra em alerta amarelo desde quinta-feira.
Veja um vídeo do cenário causado pela chuva e granizo.

Taça de Morango

Ingredientes:


· 1 copo (americano) de gelatina de morango pronta

· 10 morangos

· 4 biscoitos tipo champanhe esfarelados

· 8 bolas de sorvete de creme

· Calda de chocolate a gosto

Modo de preparação:

Bata a gelatina com os morangos no liquidificador e reserve.
Monte as taças.
Ponha no fundo de cada taça duas bolas de sorvete.
Faça uma camada fina com os biscoitos esfarelados.
Cubra com a gelatina batida e finalize com a calda de chocolate.
Sirva decorado com morangos frescos.


Dica: Para fazer a calda de chocolate em casa, derreta uma barra de chocolate de leite em banho-maria, junte 1/2 chávena (chá) de leite morno e 1 colher (sobremesa) de manteiga.
Mexa bem e sirva com sobremesas em geral.

Casamento real pode ter efeito negativo sobre economia do Reino Unido

A ideia de que o casamento real poderá fortalecer a combalida economia do Reino Unido não passa de conto de fadas
Príncipe William e Kate Middleton
A ideia de que o casamento real poderá fortalecer a combalida economia do Reino Unido não passa de conto de fadas.

O estímulo trazido pelo aquecimento do turismo e do comércio e a confiança criada pelo sentimento de orgulho nacional terão efeito apenas no curto prazo. Ainda assim, esse impacto tende a ser anulado pela sucessão de feriados próximos do evento, que reduzirá a produção, conforme analistas consultados pela Agência Estado.
Para alguns, o resultado no Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido é até mesmo negativo.

Assim que o Big Ben der as 12 badaladas na próxima sexta-feira à noite, os britânicos terão de encarar novamente o clima de austeridade fiscal imposto pelo governo e o aumento do custo de vida causado pela inflação.
Depois da retracção de 0,5% registada nos últimos três meses de 2010, o PIB do Reino Unido voltou a subir no primeiro trimestre deste ano, com alta na mesma proporção, de 0,5%. Ou seja, nos últimos seis meses, a actividade ficou estagnada. O desempenho já adia a perspectiva de aperto monetário pelo Banco Central da Inglaterra. "Não acreditamos que o casamento real terá qualquer impacto significativo na economia britânica", afirmou Chris Crowe, analista do Barclays Capital.
"O efeito do casamento deve ser neutro sobre o PIB do segundo trimestre", concorda Stuart Green, economista do HSBC.
Lojas, vendas e festas
Existe a expectativa de crescimento das vendas no varejo. Londres já está decorada para a festa e as vitrinas estão recheadas com os mais variados produtos estampados com William e Kate Middleton.
Muitas famílias irão comemorar a ocasião com os tradicionais almoços de rua, o que tende a puxar as receitas dos supermercados.
A New West End Company, que representa 600 varejistas do centro londrino, informou que, em três dias do feriado de Páscoa, dois milhões de pessoas foram às compras, um aumento de 4,1% sobre 2010.

O turismo também ganhará impulso.
A agência nacional Visit Britain estima que 600 mil turistas estarão na cidade somente para o casamento, elevando o número total de visitantes em Londres para 1,1 milhão na próxima sexta-feira. Pelos cálculos da Verdict Research, unidade da consultoria Datamonitor, o evento pode representar um incremento de 620 milhões de libras (cerca de US$ 1 bilhão) para a economia do Reino Unido.
"Sem dúvida haverá algum estímulo, principalmente no sector de turismo, mas os efeitos serão transitórios e sem sustentabilidade", disse Charles Diebel, estrategista-chefe do Lloyds Bank.
Além disso, os analistas avaliam que o efeito positivo sobre o comércio e o turismo terá o contrapeso negativo da perda de produção em Abril. Isso porque as pessoas estão tirando férias para aproveitar as folgas previstas no calendário, o que tende a reduzir a produção.
Feriado de 11 dias
Entre 22 de Abril e 2 de Maio, há apenas três dias úteis no país, espremidos entre a Páscoa, o feriado nacional do casamento e a folga tradicional da primeira segunda-feira de Maio. Ou seja, muitos estão emendando um feriado de 11 dias. 

"Isso vai representar uma produção menor do que o usual no segundo trimestre", acredita John Hydeskov, analista-chefe do Danske Bank. "O efeito líquido do casamento é negativo."

O economista Paul Mortimer-Lee, do BNP Paribas, também avalia que a união de William e Kate vai pesar negativamente sobre a produção e o PIB do segundo trimestre, algo como uma queda de 0,25% ou de 0,50%.
Para ele, os feriados tendem a estimular o turismo externo e reduzir os gastos domésticos. Além disso, o comércio vai girar em torno de itens importados, como os souvenirs.

"O brinde ao casal real será feito com champanhe francês."
Os especialistas fazem uma comparação com a comemoração do aniversário de 50 anos do reinado da rainha Elizabeth II, o Golden Jubilee, em Junho de 2002.
O acontecimento desacelerou o crescimento do país para 0,2% no segundo trimestre daquele ano.
Na actual era de austeridade fiscal, o governo não divulga qual será o gasto com o casamento. A festa será bancada pela rainha, mas os custos com segurança e transporte ficarão na conta dos contribuintes.
A união do príncipe Charles e Diana Spencer, em 1981, custou 30 milhões de libras (cerca de US$ 50 milhões) e estima-se que o evento da próxima sexta-feira será mais caro - embora não seja possível precisar a cifra.

Incertezas
Depois de ter saído de uma longa recessão, a economia do Reino Unido ainda patina. A alta dos preços da energia e dos alimentos está afectando a renda e o consumo da população.
A estratégia de cortes de gastos do governo, os mais severos desde a Grande Depressão, também traz incertezas para os próximos meses.

Como a agência nacional de estatística atribui a queda de 0,5% do PIB no último trimestre de 2010 ao inverno rigoroso, a alta de 0,5% registada nos primeiros três meses deste ano apenas anula o efeito da retracção.

"O crescimento actual é igual a zero, um resultado muito ruim, principalmente porque o impacto total dos cortes do governo ainda será sentido", disse Crowe, do Barclays Capital.

Para realmente ter engatado ritmo sustentável, a economia precisaria ter avançado 1% no primeiro trimestre, estima Hydeskov, do Danske Bank.
"O resultado divulgado hoje é decepcionante."
Os analistas já não contam com alta dos juros na reunião do Banco da Inglaterra na próxima semana, como chegou a ser considerado semanas atrás, quando a inflação superou 4%. Mesmo com os preços em alta, os especialistas acreditam que não existe ambiente para aperto monetário neste momento e o BC inglês só deve começar a elevar a taxa básica da economia no segundo semestre.

De: Alzira Miranda

Um casamento de conto de fadas ? Que tolice !

O príncipe Harry da Grã-Bretanha (à esq.), o príncipe William (centro) e sua namorada Kate Middleton em partida do Torneio das Seis Nações de Rúgbi, em Londres

O casamento real de William e Kate na sexta-feira (29/3) será uma piada, uma celebração irremediavelmente exagerada de um sistema absurdamente antidemocrático, segundo o correspondente do “Spiegel” em Londres, Marco Evers. Ele se apieda pela perda iminente de liberdade da noiva e se pergunta por que esta nação excêntrica continua a adorar a família Windsor.

A coisa toda parece uma aberração da história.

Está errado quando o chefe de Estado de um país só pode vir de uma família. Está errado fornecer a este clã palácios, terras e toda forma de bolsas para poupar seus membros da indignidade de terem que ganhar a vida e permitir-lhes que vivam no luxo. Está errado se dirigir aos Windsor como Sua Alteza Real ou mesmo Sua Majestade, como acontecerá depois da sexta-feira com a adorável Kate Middleton. Está errado vê-los como qualquer coisa além de pessoas feitas de carne e osso, como eu e você.

Milhões de britânicos sabem disso. O jornal “Guardian” quer abolir a monarquia, assim como o “Independent” e a revista “Economist”. Muitos professores, diretores de cinema, autores, atores e políticos gostariam que o Reino Unido se tornasse uma república –mas eles continuam sendo uma minoria que, por anos, ficou constante em torno de 18% da população.

Cherie Blair, a difícil esposa do ex-primeiro-ministro Tony, certa vez recusou-se a fazer uma reverência para Elizabeth Windsor, mas a maioria dos britânicos gosta de fazer isso e ainda mais pela Rainha e o País. Os Windsor são a família real mais cara da Europa, mas o povo continua pagando sem reclamar, ao menos enquanto a Rainha Elizabeth está viva.

A Rainha é dona de todos os cisnes, baleias e esturjões

O Reino Unido, contudo, é um país estranho. Não tem constituição escrita, mas tem um sistema de classe rígido. Os advogados usam perucas no tribunal e não há cidadãos, apenas súditos. Por lei, todos os cisnes, todas as baleias e todos os esturjões são propriedade da Rainha, mas não há um time de futebol nacional.

E se a Rainha quiser dar essa honra a algum de seus súditos, ele pode orgulhosamente ser chamado de “Oficial”, ou até de “Comandante da Ordem do Império Britânico”. Que diabos esses títulos querem dizer? Grande parte desse salamaleque parece tão antiquada quanto o metrô de Londres.

Os soldados britânicos estão lutando pela democracia no Afeganistão e Líbia, e eles lutaram por ela no Iraque. Mas em casa, eles defendem a ideia absurdamente não democrática que ninguém além de um Windsor pode ser chefe de Estado. Assim que Elizabeth, que tem 85 anos, deixar seu invólucro mortal, seu filho Charles, de 62 anos, já desgastado por sua longa espera para a acessão, assumirá o trono, apesar das pesquisas de opinião mostrarem que a maioria dos britânicos não querem que o príncipe esotérico e introspectivo se torne rei. A pompa e a cerimônia em torno do casamento de William e Kate é a mais recente expressão da excentricidade britânica –mas uma grande parte do mundo parece também estar sucumbindo ao seu apelo.

Sim, as carruagens de ouro e veludo são bonitas, o cortejo da noiva será uma verdadeira visão e a abadia de Westminster é um cenário bastante espetacular para a cerimônia. Mas será que vale todo esse fuzuê? Mais de 10.000 jornalistas estão baixando em Londres. Os canais alemães ARD, ZDF, Sat 1, RTL, n-tv e N24 dificilmente vão transmitir qualquer outra coisa na sexta-feira. Todo mundo está fingindo que este espetáculo é o evento mais importante e bonito da Terra –mas não é.

Estranhamente, o público britânico não está tão interessado no casamento quanto se pensa. A maior parte diz que não liga para o evento. Somente um terço planeja assistir ao espetáculo na televisão. E comparada com as núpcias reais anteriores, relativamente poucos planejam tomar parte nas festas de rua tradicionais. No centro de Londres, os hotéis estão com muitas vagas, apesar de estarem oferecendo descontos para o final de semana.

Milhões de súditos da Rainha já fugiram da ilha em companhias áreas mais baratas antes da Páscoa e agora estão ocupando as praias da Turquia, Chipre, Egito e Caribe. Com certeza, o tempo será melhor do que em Londres, onde a previsão para sexta-feira é de chuva.

O Reino Unido ainda está mergulhado em sua pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial. Todos deveriam estar arregaçando as mangas para tirar a nação da depressão. Mas o governo declarou o dia do casamento feriado, e as escolas, bancos, escritórios e fábricas estarão fechados –só porque o herdeiro do herdeiro do trono está se casando. O feriado extra pode levar a uma ocupação maior dos bares do país, mas vai terminar custando bilhões à economia.

Um casamento ditado pelo protocolo do palácio

Na verdade, o casamento de William e Kate é um triste espetáculo. Os dois jovens não estão se casando da forma que gostariam, mas como o palácio, o protocolo e a vovó exigem.

William, 28, está acostumado a isso porque nasceu dentro disso. Mas para Kate, 29, sexta-feira vai marcar o fim da liberdade. Para seus pais, será um pouco como a morte da filha. Ela não vai pertencer mais a eles –será elevada a uma forma de ser humano aristocrático distante, sempre indisponível para aquele jantar improvisado com mamãe e papai.

Casamento de conto de fadas? Nem de perto.

Alguns amigos e parentes estarão presentes na abadia de Westminster, mas a maior parte dos convidados será de estrangeiros, e alguns deles serão repulsivos. O rei Mswati, o déspota da nação empobrecida de Suazilândia, que tem 13 mulheres, virá com sua comitiva de 50 pessoas. Os potentados árabes também foram convidados, alguns dos quais atualmente estão matando manifestantes pela democracia em suas ruas. Quem gostaria de se casar em tal companhia?

Metade do gabinete britânico vai participar da festa, junto com o líder da oposição trabalhista Ed Miliband, que sustenta o título grandioso de “Líder da Oposição Leal de sua Majestade”. O antigo primeiro-ministro conservador John Major estará presente. Mas os dois últimos primeiros-ministros trabalhistas, Tony Blair e Gordon Brown, não foram convidados. Será uma punição por terem apoiado a proibição da caça à raposa? Por que o autocrático sultão de Brunei foi convidado e não os dois líderes anteriores de um governo britânico democraticamente eleito?

O mundo todo está esperando para admirar o vestido de casamento de Kate. O estilista ficará afogado em trabalho depois disso. Mas aquela que vestirá o vestido enfrenta um futuro que de fato não deve ser desejável para uma mulher inteligente do século 21. Kate terá apenas três tarefas de agora em diante: servir a seu marido, ser bela e gerar filhos, preferencialmente meninos. Além disso, tudo o que tem a fazer é ficar calada.

É como nos anos 50 –só que muito pior, porque terá que continuar a reverenciando a Rainha e os outros membros da hierarquia da família com a qual está casando.

A coisa toda parece muito pior do que uma aberração da história. É uma piada.

Marco Evers
Tradução: Deborah Weinberg

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estudo diz que mulheres gordinhas são melhores na cama do que as magras


O fabricante de camas Silent Night, financiou uma Pesquisa que descobriu que os Homens acham que mulheres Gordinhas são melhores na cama do que as magras.
O Estudo apontou que 89% dos homens pensam que ter uma parceira, que pelos atuais padrões estéticos, estão acima do peso, é uma idéia que os encanta.
Mas a preferência não é só dos homens; 68% das Mulheres pesquisadas, disseram que homens pesados são melhores no Sexo.
No Estudo, os Pesquisadores também descobriram que as Gordinhas, fazem 5 vezes mais peripécias do que as magras na Cama.

Outra Pesquisa, feita pelo neurocientista Steven PlateK, do Georgia Gwinnet College, USA, descobriu que quando os homens olham para uma Mulher Curvilínea, ativa no seu cérebro, a mesma área que também é ativada, quando se está sob o efeito de droga ou álcool.

Durante a Tomografia Computadorizada, foram distribuídas fotos de mulheres magras e gordinhas.
As gordinhas ativaram mais a área ligada ao Sentimento de Recompensa.
Segundo os cientistas, as curvas das Mulheres, estão diretamente associadas à fertilidade, geração de filhos e menor incidência de doenças.
O Estudo apontou que corpos roliços, ativam áreas cerebrais que concentram a atenção do Homem a Mulheres com potencial de serem boas reprodutoras.
Os cientistas disseram que mudanças na massa corporal somente ativam áreas associadas à Apreciação Visual e não à sensualidade.
Agora você sabe.
Antes de Começar a fazer dieta, pense bem se não vai perder junto com os quilinhos extras, o Sex Appeal.

Exposições solares excessivas causam 10 mil novos cancros por ano

Dez mil novos cancros da pele surgem por ano em Portugal, provocados por exposições solares excessivas, alertou a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, quando os portugueses começam a expor-se ao sol.

"São para cima de 10 mil novos casos de cancros da pele por ano e mais de mil novos melanomas [cancro da pele de maior gravidade]", 

disse à agência Lusa o dermatologista e secretário-geral da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, Osvaldo Correia.
Esta advertência surge também numa altura em que os raios ultravioletas atingem índices muito altos.
De acordo com a página do Instituto de Meteorologia sete áreas de Portugal apresentam hoje um índice de radiação ultra violeta muito alto: Bragança, Faro, Funchal, Lisboa, Penhas Douradas, Sines e Viana do Castelo.

De acordo com o especialista, os cancros da pele têm vindo a aumentar quer em Portugal quer em vários países da Europa e estão associados "a uma maior exposição solar, sobretudo aquela que é episódica, súbita mas intensa e que ocorre fora da altura balnear habitual", sobretudo em idades de criança, adolescente ou adulto jovem.

No caso do cancro da pele mais grave, com uma taxa de mortalidade entre os 10 e os 15 por cento ao fim de cinco anos, "se o melanoma não for tratado precocemente são poucas as possibilidade terapêuticas para salvar uma pessoa", explicou o dermatologista.

Numa altura em que a pele ainda não está preparada para exposições intensas, o médico aconselha as pessoas a fazerem exposições lentas, progressivas ao início ou ao fim do dia.
Para o especialista, é igualmente importante fazerem-se auto-exames da pele de modo a contribuir para os diagnósticos precoces, no sentido de detectar lesões de risco, como feridas que não cicatrizam ou sinais antigos que começam a ter formas irregulares e a aumentar de tamanho ou sinais novos muito escuros e a crescer.

Com este nível radiação previsto para hoje, sensivelmente entre as 12 e as 15 horas, o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protector solar e que se evite a exposição das crianças ao sol.

A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível de UV exceder os limites de segurança, de acordo com informação disponível no site do IM.
O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo.

Fonte : JN



terça-feira, 26 de abril de 2011

Carta a um diplomata finlandês

Caro Steinbroken

Por estes dias, recordo as noitadas em que nos cruzávamos nos salões dos Maias, no Ramalhete, às Janelas Verdes, nas tertúlias que o José Maria retratou no livro a que deu o nome daquela família.

Lembro-me da generosidade com que você, diplomata finlandês, era recebido naquele cenáculo, onde, com carinho lusitano mas cosmopolita, entre mesas de whist ou numa ronda de bilhar, ou ouvindo-o a si como "barítono plenipotenciário", procurávamos atenuar a sua nórdica solidão.

Muita água passou sob as pontes. Você regressou aos gelos da sua Finlândia, eu por aqui fiquei, com a escassa fortuna que Celorico me deixou.

Há uns anos, caro Steinbroken, você escreveu-me para Lisboa, dizendo do agrado com que vira Portugal apoiar, com entusiasmo, a entrada do seu país na União Europeia. Elogiou o facto de, ao contrário de outros, não termos achado que a "finlandização" havia sido um imperdoável pecado histórico de agnosticismo estratégico, um genérico triste da "realpolitik". E recordar-se-á de eu lhe ter respondido, na volta do correio, que, conhecendo-o a si, nunca o tivera por seguidor do "better red than dead".

Noutra ocasião, você veio bater-me epistolarmente à porta, pedindo que deixasse cair uma palavra nas Necessidades, com vista a evitar que Portugal cedesse a um compreensível egoísmo, por mor dos fundos estruturais, a ponto de poder criar obstáculos aos Estados bálticos, “primos” da Escandinávia, que queriam então aceder à NATO e à União Europeia. A resposta da nossa diplomacia foi, reconheça, soberba: embora o alargamento fosse um passo que tinha em Portugal um dos países mais prejudicados, adoptávamos uma visão solidária da Europa, pelo que entendíamos que um mínimo de respeito histórico nos obrigava a acolher aqueles Estados no nosso seio. Da caixa de vodka que você me mandou, com um cartão catita, a agradecer a diligência, ainda me resta uma botelha.

Pensava partilhá-la consigo, Steinbroken, numa sua próxima vinda a Portugal, à cata de sol e de olho nos corpos morenos, Chiado abaixo. Passaríamos pelo Grémio, jantaríamos no Tavares e iríamos degustar o resto dos álcoois no meu terraço, Tejo à vista. Eu contar-lhe-ia a poética aventura eleitoral do Alencar, a carreira como banqueiro da besta do Dâmaso, o folhetim da venda da “Corneta do Diabo” à Prisa, a colaboração do Cruges com os “Deolinda”, a agitação do Gouvarinho e de outros tantos, nas lides que levam às Cortes.

Mas, agora, o que me chega? Que você foi ouvido, num dos últimos dias, passeando sob as árvores onde o verde já brota, ali na Promenade, no centro de Helsínquia, recém-saído do spa do vizinho Kämp, de braço dado com um alemão, com tiradas muito pouco simpáticas sobre Portugal e os portugueses. E que dizia você? Que, afinal, o compromisso político que a Finlândia havia dado à estabilidade do euro, que servira para a Grécia e para a Irlanda, poderia já não valer para Portugal. Ao seu lado, o alemão ecoava coisas parecidas, quiçá esquecido que o meu país, como todos os outros parceiros europeus, andou anos a pagar elevadas taxas de juro, para liquidar a fatura da reunificação da Alemanha, que hoje é, como sempre foi, o grande beneficiário do mercado interno europeu.

É triste, caro Steinbroken, é muito triste que a frieza do vosso egoísmo lhes faça esquecer que a solidariedade é uma estrada de dois sentidos. Aqui, por Portugal, estamos a atravessar uma conjuntura difícil. Outras já tivemos, todas ultrapassámos. Mais recentemente, cometemos alguns erros, revelámos fragilidades que a crise sublinhou. Pensávamos poder contar com os amigos. Ao longo dos tempos, aprendemos a ser gratos a quem nos ajuda, a ser-lhes leais quando de nós necessitam. Não somos rancorosos, porque alimentar ressentimentos mesquinhos não está na nossa maneira de ser. E sabe porquê? Porque, na vida internacional, mantemos alguns sólidos valores, os mesmos que nos permitiram sobreviver nove séculos como país, um dos mais antigos do mundo, sabia?

A vossa atitude, a vossa quebra de solidariedade, porque revela o conceito instrumental que têm da Europa, para utilizar uma frase que você repetia, entre outras platitudes árticas, pelas noites do Ramalhete, “c’est très grave, c'est excessivement grave…”.

Receba um abraço, ainda amigo, orgulhosamente (quase) mediterrânico do

João da Ega
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Sobre o mesmo assunto leia também uma carta publicada há pouco tempo no DN intitulada " Em tempos foi Portugal a ajudar a Finlândia " que passo a citar:

“O DN publicou a 21 de Abril de 1940 um "bem haja" da Finlândia aos portugueses. Enviada pelo representante em Lisboa desse país nórdico, a nota diplomática agradece a Portugal a ajuda, tanto em víveres como em agasalhos, durante a guerra russo-finlandesa do Inverno de 1940-1941. "Nunca poderá o povo finlandês esquecer a nobreza de tal atitude", podia ler-se no pequeno texto publicado no nosso jornal há mais de 70 anos.

A solidariedade com a Finlândia pode explicar-se pela aversão no Estado Novo a tudo o que fosse comunista, e era a União Soviética que estava a atacar o seu vizinho, e também pela simpatia natural do pequeno Portugal por outra pequena nação, sobretudo numa época em que as grandes potências mostravam toda a sua gula conquistadora. Mas o heroísmo dos finlandeses, que evitaram que Estaline os integrasse na União Soviética quando pouco antes se tinham libertado do império czarista, emocionou a sério muitos portugueses bem-intencionados.

Hoje boa parte da opinião pública finlandesa mostra não estar nada emocionada com a crise que afecta os portugueses. E se depender de vários partidos, alguns dos quais podem chegar ao Governo nas legislativas de hoje, não haverá solidariedade com Portugal. A ideia é mesmo não participar no resgate da dívida portuguesa e quem o defende parece ganhar votos.

Portugal entrou na União Europeia em 1986, a Finlândia em 1995. Periféricos ambos, optaram por aderir ao euro, sendo os finlandeses os únicos nórdicos a fazê-lo. Tudo parecia indicar um partilhado entusiasmo pelo ideal europeísta. Hoje, nas urnas, veremos se assim é. E bem haja aos eleitores finlandeses que percebam que todos, mas sobretudo os pequenos, ficam a ganhar quando existe solidariedade entre os países da velha Europa.”

Certos países têm a memória muito curta, mas a História acaba sempre por se repetir…

domingo, 24 de abril de 2011

O autoclismo

Há dias assim...
Quando pensamos que nada vai quebrar a rotina, eis senão quando, uma pergunta normalíssima leva uma questão trivial ao mais profundo concerne da dúvida.
Muita gente sabe que participo em vários grupos temáticos sediados no Google e no Yahoo, sendo que na maioria, o grosso dos participantes são brasileiros.
Eu sou portuguesa e estou como peixe na água entre tanta gente que eu entendo e que me entendem também.
Ou será que não?!
Hoje acabei de descobrir que , falar a mesma língua não quer dizer que estejamos a falar da mesma coisa ou até que a coisa seja completamente desconhecida do outro lado do oceano.
É muita água não é ?
Pois o objecto em questão também mete muita água e também a descarrega.
Estou a falar do autoclismo !
Este mecanismo que nao levanta qualquer dúvida deste lado do oceano levantou uma questão a uma amiga brasileira que não fazia a menor ideia do que seria.
Para ajudá-la a entender eu fui procurar uma imagem no Google, afinal uma imagem vale mais do que mil palavras, não é verdade?
O que aconteceu a seguir é que me deu pano para me divertir com o assunto e optar antes pelas mil palavras.
É que, na busca da imagem surgiu a explicação do que era tal mecanismo e essa explicação merece ser lida.
Dou os parabéns ao autor António Ferra do blog do Funcionamento pela tremenda paciência e pormenor com que tratou esta explicação.

Se não sabe o que é um autoclismo, fique então a saber :

Um autoclismo é um aparelho que faz parte integrante de uma casa de banho.
Vale a pena observá-lo por dentro com muita atenção e muita curiosidade.
Trata-se de um aparelho que revela a inteligência da espécie humana, usando processos mecânico-hidráulicos.
Se lhe tirarmos a tampa, deparamos com uma caixa de água.
É este o primeiro olhar. 
Lá dentro está um tubo, por onde entra água após a descarga feita.
Depois, quando a água entra novamente para recarga, ela pára ao atingir certo nível, regulável, porque uma bóia de esferovite, empurrada pela impulsão da água que sobe no caixa do autoclismo, bloqueia o tubo por onde sai a água que circula na canalização geral. 
Funciona como uma torneira.
A muito baixa densidade da esferovite é que permite uma oclusão rápida e eficaz.
Antes da existência da esferovite as bóias eram caixas redondas e ocas, feitas de cobre.
O braço de metal ou plástico ao qual se prende a bóia, o tal pedaço redondo ou paralelepipédico de esferovite ou plástico oco, pode ser regulável, como acima dizia. 
Fixado mais para baixo, entra menos água, porque a ejecção de água termina mais cedo.
Se for fixado a um nível superior, ejecta água durante mais tempo, como é óbvio, aumentando assim o nível e o consumo. 
Neste caso existe sempre um mecanismo de regulação manual.
Uma palavra ainda sobre o processo de descarga: é feita por um orifício existente no fundo da caixa de água, de perímetro (secção) bastante superior ao orifício da entrada de água.
Isso explica o tom mais grave e rápido da saída de água para limpeza da sanita, em contraste com o tom mais agudo e lento do reenchimento do autoclismo, mais lento do que a descarga, naturalmente, pelos motivos apontados.
Sobre esse orifício (de entrada e saída de água) existe uma junta de borracha, presa ao êmbolo que tapa e destapa o orifício de saída de água.
Quando essa junta se torna gasta pelo tempo e pelo uso, diz-se que o autoclismo fica a verter, a desperdiçar água, continuamente, para dentro da sanita.

Há pessoas que não observam estas pequenas coisas úteis a que estamos habituados e fazem parte do nosso quotidiano.
E têm todo o direito.
Mas às vezes é necessário interrogar o óbvio, a companhia diária dos objectos, feios por serem úteis, sem a utilidade dos versos.

O que acabo de escrever não tem directamente a ver com a racionalização do consumo de água, senão até valia a pena dar relevo àquela história de um hotel que resolveu colocar um tijolo dentro de cada autoclismo.
Como se tratava de um hotel de grandes dimensões, a poupança anual em água e respectivos custos foi notável, nem vale a pena fazer contas.
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E que tal, ficou elocidado/a?
Eu confesso que a partir de agora vou olhar para um autoclismo com outros olhos hehehehe.
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