segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cinco mitos de saúde que devem ser ignorados

LEMAS DA VIDA SAUDÁVEL
Fórmulas mágicas de saúde são repassadas sem que
haja questionamento sobre suas evidências científicas 

Cinco mitos de saúde que devem ser ignorados

Descubra cinco mitos de saúde que apesar de seguidos à risca não têm qualquer embasamento científico

3 de novembro, 2013

Médicos, revistas de saúde e amigos sempre têm na ponta da língua receitas para uma vida longa e saudável. O problema é que essas fórmulas mágicas são repassadas sem que haja questionamento sobre suas evidências científicas. Muitas vezes, tais dicas não passam de mitos, que de tão repetidos acabam ganhando adeptos. Confira abaixo cinco mitos que não influenciam na vida saudável.
Beber dois litros de água por dia
Recomendada há décadas por médicos, essa prática não tem embasamento científico. Especula-se que tenha sido criada pelo setor de água engarrafada, mas o mais provável é que ela tenha sido difundida em 1945, quando Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA recomendou que adultos deveriam ingerir um mililitro de água para cada caloria consumida. Em uma dieta de 2 mil calorias diárias, essa recomendação se aproxima de dois litros por dia.
Contudo, as pessoas costumam ignorar o fato de que todos os alimentos que ingerimos contêm água em sua composição. Líquidos, como chá e sucos também. Logo, a não ser em ocasiões de calor, quando se transpira muito, ingerir um litro de água por dia, apenas quando sentir sede, é o suficiente.
Açúcar deixa crianças hiperativas
É difícil de acreditar, mas o açúcar não deixa crianças hiperativas. Foi o que provou uma análise feita com base em 12 estudos de 1996, em que os voluntários não sabiam quais crianças tinham consumido açúcar e quais tinham ingerido placebo.
Um dos estudos analisados concluiu que o efeito causado pelo açúcar está na cabeça dos pais. Neste estudo, pais e crianças “sensíveis ao açúcar” foram separados em dois grupos. Em um deles, os pais foram informados que suas crianças haviam ingerido uma grande quantidade de açúcar, ao outro grupo de pais foi dito que as crianças ingeriram placebo. Ao observar seus filhos, os pais do primeiro grupo imediatamente disseram que eles estavam hiperativos. O que eles não sabiam é que as crianças de ambos os grupos haviam ingerido placebo.
Algumas pesquisas revelam que o açúcar afeta o cérebro das crianças de forma positiva. Um estudo feito pelo psicólogo inglês David Benton revelou que 30 minutos após consumir açúcar, as crianças se mostram mais concentradas em suas tarefas.
Pílulas antioxidantes fazem viver mais
Ao metabolizar os alimentos ingeridos, as células produzem os chamados radicais livres, associados a várias doenças degenerativas. Porém, o nosso corpo produz substâncias que atuam como antioxidantes, expulsando os radicais livres de nosso organismo.
Pensando nisso, na década de 1970, o ganhador do prêmio Nobel de química, Linus Pauling, começou a incentivar o uso de pílulas antioxidantes antes mesmo dos benefícios serem comprovados.
Na década de 1990 começaram a surgir os resultados dos estudos feitos com tais substâncias. As evidências comprovaram que as pílulas apresentam uma ação antioxidante nos tubos de ensaio, mas não produzem qualquer benefício ao nosso organismo.
Alguns quilinhos a mais significam menos anos de vida
A obesidade é nociva, mas alguns quilinhos extra não. Muito pelo contrário. De acordo com um estudo recente, feito pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA, ter uns quilos de reserva pode ajudar o corpo a combater infecções. Ou seja, algumas dobrinhas não representam sentença de morte.
Podemos e devemos desintoxicar nosso organismo
O mundo está rodeado de substâncias tóxicas. Elas estão presentes até mesmo nos alimentos. O organismo conta com a ajuda dos rins e do fígado para desintoxicar o corpo. Porém, algumas substâncias levam anos até ser completamente eliminadas.
Os programas de desintoxicação do organismo orientam a consumir apenas líquidos durante um determinado período. Alimentos sólidos estão proibidos. Mas isso não faz qualquer diferença em relação às substâncias que se acumularam ao longo dos anos. “Leva de seis a dez anos de exposição zero para reduzir pela metade o acúmulo dessas substâncias em nossos tecidos de gordura”, diz Andreas Kortenkamp, toxicologista da Brunel University em Londres. A pior parte é que ao fazer dieta o organismo libera substâncias tóxicas na corrente sanguínea. Esse fluxo repentino pode causar sérios problemas.


 Dama da Noite - Blog

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