domingo, 7 de novembro de 2010

Mini - Scooter eléctrica

Ao som ao vivo de uma banda de rock, a Mini – marca do Grupo BMW – mostrou no Salão de Paris, 2010 a sua versão de mobilidade elétrica ecológica e alternativa, um protótipo de scooter elétrica. Herdando as linhas dos carros da marca e semelhante às antigas lambretas, a “motoca”, exibida em duas versões, é mais charmosa do que a da concorrente Smart, mas ambas chamaram a mesma atenção no evento.

Uma das versões é mais esportiva e, a outra, inspirada nos clássicos modelos britânicos. Ambas têm detalhes cromados e traços cuidadosamente definidos, como os dos retrovisores e dos faróis. Um trabalho realmente detalhista por parte dos designers da Mini.
A Mini Scooter E Concept conta com um smartphone no lugar do painel de instrumentos que fornece sistema de navegação, música, telefone, internet e outras funções – aliás, o capacete da Mini é equipado com microfone e fones de ouvido para ser possível fazer ligações e comandar os instrumentos por voz. Segundo a Mini, é possível até marcar um encontro por redes sociais na internet, por exemplo, com o uso de um botão e o comando de voz.
O smartphone fica acoplado entre os guidões e está acondicionado em uma “casinha” – há uma tampa transparente que o protege. O aparelho funciona ainda como chave, por identificar a presença do proprietário.
Mesmo assim, há um mostrador de velocidade, no mínimo, curioso. Em formato de arco, ele é um tubo com líquido dentro que, como em um termômetro, dilata-se à medida que a velocidade aumenta. Na parte inferior do console central, há o indicador da carga da bateria que aponta a sua autonomia. Todos os comandos da moto foram inspirados nos volantes multifuncionais dos carros, de acordo com a Mini.
Capacete conta com microfone para condutor interagir com smartphones.

O motor é integrado à roda traseira, alimentado por baterias de íon-lítio. O modelo conta ainda com sistema que absorve a energia das frenagens. A bateria pode ser recarregada por meio de um cabo que é conectado em qualquer tomada comum, sem precisar, necessariamente atingir a carga completa. O cabo de cinco metros é integrado e retrátil e pode ser acoplado à moto novamente com o acionamento de um botão.
A Mini não divulgou detalhes sobre o motor elétrico da Scooter e nem quando pretende tornar o protótipo uma realidade no mercado, mas mostra o forte interesse em ampliar a gama de produtos com diferentes opções de mobilidade.
De acordo com a sócia da Padra Consultoria, Letícia Costa, o investimento das marcas Mini e Smart nas scooters elétricas não representam uma tendência dentro do setor, porém a consultora acredita que o movimento representa oportunidades e nichos que a indústria automobilística vai explorar a partir de agora.











E então... dava uma voltinha ?
:-)

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